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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Eu visto 44 e sou feliz assim!!!


Eu visto 44 e me acho gostosa. G-O-S-T-O-S-A!!! Você pode se chocar com a palavra, mas pense bem... quantas mulheres você conhece que se autodenominam assim? Seja porque a mídia prega que mulher bonita é esquelética de magra ou porque os fashionistas preferem os cabides de roupa; vai ver que a sua mãe sempre pegou no seu pé para se manter no "peso ideal" ou seu sonho é desfilar como as as atrizes e celebridades... não importa. Você foi levada a pensar que pessoas magras são bonitas. Gordinhas são feias, infelizes, insatisfeitas, porcas, vacas e mais um monte de idiotices repetidas zilhões de vezes como vocabulário de papagaio. 

Eu visto 44 e sou muito mais bonita agora do que quando pesava 57 e vestia 38. Uma cara esquálida, um sorriso sem covinhas, perninhas de sabiá e nada sobrando pra pegar. Era assim que eu me sentia. Normal, seca, nada interessante. As roupas ficavam bonitas e só. Bem, nem todas as roupas, né? Digam o que quiser, minhas calças jeans revelam o que sempre suspeitei: ficam muito melhores com bumbum para preenchê-las.

Uma morena de parar o trânsito. A mulherada pode até reclamar e achar mil defeitos no meu corpo cheio de curvas, mas os homens gostam. Não que qualquer um além do meu marido importe... À propósito, ele ama. 

Posso parecer muito metida, com amor próprio exacerbado e há quem diga que tudo não passa de recalque porque não consigo emagrecer, mas vai por mim, apenas aprendi a me amar assim, exatamente como eu sou. Me matar de fome em dietas amalucadas, só comer salada quando sair com os amigos, ficar contando calorias e enchendo o saco dos seguidores no Facebook com as fotos na academia, ingerir shakes, whey, inibidores de apetite, abrir mão de bolo, pão e brigadeiro... simplesmente não é para mim. Faço academia sim, malho, vou à aulas de aeróbica, mas tudo por saúde, mais fôlego, disposição e mais firmeza nas abundantes carnes com que Papai do céu me dotou.

Essa vida de tudo light, low carb, calorias calculadas, tudo isso não me atrai. Porque eu gosto de sair com amigos e familiares e comer de tudo, beber caipirinhas (com açúcar, please?!) e chop, provar aperitivos, beliscar, me entupir de chocolate na TPM, não "frescar" se alguém me convida para ir ao Outback (friturinhaaaas!) ou à um churrasco. A vida é para ser vivida e aproveitada. Se exageros, claro, nem para um lado nem para o outro. Nem fome zero e exercícios até a exaustão... nem descontar todos os problemas na comida. A ordem do dia, do mês, da vida é EQUILÍBRIO!

Esse post veio do meu desespero em ler blogs, revistas, sites e perfis nas redes sociais sobre fitness, corpo ideal, anorexia, bulimia, barriga negativa e tantas outras loucuras. As pessoas perderam os limites, exageram nas suas buscas por felicidade e perfeição, aceitam e propagam absurdos sobre magreza, saúde e musculação. Relaxa gente... nem só de academia e regime vive o homem (e a mulher, claro!), mas de experiências saudáveis, divertidas, amizade, férias, mente e corpo sãos... e uns quilinhos a mais não são o fim do mundo. Concorda?


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Gata-garota, peço desculpas pelo sumiço e pela falta de posts. Estou tendo dificuldades em me focar no blog no momento. Entre um crescimento considerável das minhas atividades no trabalho, uma parada forçada para fugir viajar com o marido num fim de semana louco desses (já fui e já voltei) e uma pilha de livros (físicos e virtuais) suuuuper interessantes que andei devorando, acabei me enrolando mais. O que importa é que tô de volta e a chapa vai esquentar. *rsrs*


Beeeijo grande!






quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Consumo consciente versus Blogueiras e Leitoras

Imagem retirada do site Mundo Open Door

Olá, garota!

Depois de me casar, comecei a ver a vida de uma forma bem diferente. Minhas prioridades mudaram, meus hábitos de consumo, principalmente, tomaram outro rumo. Se antes do casamento o dinheiro que recebia pelo meu trabalho era meu somente, hoje é nosso, para pagar as nossas contas e nossa diversão também, por que não? Se antes minha mãe me dava de tudo, hoje preciso me lembrar que a responsabilidade de comprar até o shampoo diário é minha.

Vendo minhas contas, percebi que ainda tenho os maus hábitos de solteira: gastar muito com maquiagem, produtos para cabelo, frescurinhas, lanches na rua e etc. Não que eu não possa mais gastar comigo... mas não posso mais gastar SÓ comigo, quando tenho o apê, reforma esperando, contas que não param de chegar. Tenho vontade de fazer grandes mudanças em minha "casa", mas isso só será possível se começar a poupar dinheiro e as mil compras nas lojas de beleza precisam diminuir.

Com essas questões na cabeça, comecei a rotina de leitura de feeds. Li um post no Blogueira Shame - coisa que nunca faço porque não gosto de dar "ibope" pra esse tipo de blog, mas vá lá... nesse dia o título me chamou a atenção - que mostrava a indignação de uma suposta leitora à uma blogueira que, pelo que consta, faz muito jabá (post pago, publipost). Essa tal leitora esculhambava a blogueira, dizendo que gostava dela e dos seus looks, mas que estava cheia dos posts pagos, de propaganda, e que esses posts promoviam o consumismo exagerado das leitoras. Bem, era mais ou menos isso que a leitora dizia, mesmo que não com essas palavras.

Fiquei encafifada com isso, sabe? Comássim que a culpa era da blogueira??? Gente, era uma mulher adulta escrevendo, um ser pensante, livre, pela forma que escrevia pode-se dizer que esclarecida, educada. E ela dizia que a culpa das leitoras comprarem sem pensar era da blogueira. Que uma criança ou um adolescente seja influenciado e até manipulado para comprar algo de que não precisa, a gente até entende. Mas uma mulher adulta e inteligente comprar algo só porque viu em um blog é demais para a minha cabeça. Existem blogs aos montes, de assuntos variados, com ou sem propaganda, persuasivos ou não, mas a não ser que o blogueiro use mensagens subliminares, não tem como ele manipular a decisão de compra de alguém. Isso me soa como desculpa esfarrapada para se livrar da culpa.

Eu compro, compro muito mais do que preciso ou deveria, mas compro porque eu quero, porque eu decido gastar. Se vejo um produto muito bom em algum blog, propaganda, tv, rádio, internet ou o que seja, e compro, essa compra foi decisão minha. É o que meu professor de Sociologia perguntou em minha primeira aula da matéria no curso de Comunicação Social: "A propaganda cria necessidades ou desejos?". Não sei até hoje, mas tenho certeza que a propaganda não coloca uma arma em minha cabeça e me obriga a comprar algo. Ela pode fazer com que eu fantasie que serei mais bonita/amada/querida/elogiada/apreciada se comprar um produto? Sim, com certeza. Mas apenas uma pessoa fraca ou doente, como no caso do comprador compulsivo, não consegue resistir aos apelos de um chamado publicitário.

Em Marketing (outra matéria do curso), aprendi sobre a Pirâmide de Maslow.
"A hierarquia de necessidades de Maslow, também conhecida como pirâmide de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de 'escalar' uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização."
Fonte: Wikipédia 

Seria mais ou menos assim:

Imagem retirada do site Gestão Nossa de Cada Dia


  • necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
  • necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
  • necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
  • necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
  • necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.

Não é difícil de ver onde nossas comprinhas de beleza se encaixam, né? Quase no topo da pirâmide, nas necessidades de estima. O problema é que tem muita gente que passa por cima das outras necessidades para ter roupa bonita, perfume caro, acessórios de marcas famosas. Tem gente que deixa de almoçar para poder comprar uma bolsa. Mora em lugares perigosos e afastados, mas só usa roupa de marca. Mas será que isso é culpa da propaganda, das revistas, da tv, dos blogs e blogueiras? Ou o consumidor anda pirando na batatinha e enfiando o pé na jaca?

Reflita...




Beijos;





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