segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Vida de solteira em: O cara new age


Olááááá! Hoje vou compartilhar uma das experiências da minha vida amorosa!

Há algum tempo atrás (anos) eu tinha saído de um relacionamento longo e não queria envolvimento com ninguém, e passei um bom tempo assim, só me dedicando a vida profissional (qualquer semelhança com os dias de hoje é mera coincidência. Hahaha). Todos os amigos e familiares já estavam preocupados com isso. Não sei porque esse povo tem essa mania de achar que nós solteiros estamos mal por estarmos sozinhos...

Então fizeram uma campanha para que eu saísse com alguém, o que rendeu estórias cômicas que até hoje divertem os amigos mais íntimos. Certa vez eu conheci uma pessoa, vamos chamar de Diego (nome fictício). Diego era alguns anos mais velho do que eu, bem sucedido profissionalmente... e começou a me mandar mensagens muito bonitas. Era uma pessoa muito educada, parecia até normal (rsrsr). No inicio ele não se identificava, depois de algum tempo se apresentou. Eu, muito relutante, demorei a aceitar o convite para sair.


Quando finalmente aceitei, ele foi me buscar e chegamos a um lugar bem agradável à primeira vista. Depois de um tempo eu me senti como o Eduardo da musica da Legião Urbana ♪ “Festa estranha com gente esquisita..." ♫.


E a criatura bebia e falava sobre o cosmo e a vida transcendental. Ow, god! E eu sendo simpática, prestando muuuuuita atenção pra não ser mal educada enquanto pensava “que isso, geeenteeee???”. A noite foi um fiasco!


Daí contei para meus irmãos e cunhadas toda a aventura e eles fizeram uma campanha para que eu desse uma segunda chance à pessoa, porque provalmente ele estava muito nervoso com o primeiro encontro. bla bla bla. Decidi sair novamente e, para minha surpresa, Diego jurava que já estávamos namorando (meoooo deoooos). Ele colocou uma musica da época em que nem era nascido e começou a chorar (sim, gente, ele chorou!).


Em seguida, queria saber quanto eu ganhava para ele poder ver quanto eu teria que guardar para a poupança que teríamos juntos (OI??!!!) e eu não havia saído correndo ainda.


Então resolvi chamar um casal de amigos para sair; a Gi Lizarda, essa mesmo, a chefinha aqui do blog, e o marido dela.  Resumo da obra: até hoje o Marcos está traumatizado! kkkkkk Diego desandou a falar palavras difíceis durante a conversa, uns termos e expressões "idosos" que ninguém mais fala numa conversa de bar. Ficou difícil saber quem estava mais desconfortável, eu, Gi Lizarda ou o marido.


Tava na cara que os três fugiriam para as colinas, se pudessem. E os pobres coitados tentavam engatar uma conversa, mais o cara não assistia futebol, lutas de MMA, qualquer outro esporte ou programa de TV, era de outra geração. Diego não tinha nem 40 anos ainda, mas já queria se aposentar. Traduzindo: não havia experiências em comum que levassem a uma conversa sadia. Estávamos os 4 à deriva, boiando num mar estranho, sem boia nenhuma e sem perspectiva de salvação imediata.

Nesse dia ele apareceu na casa dos meus pais e  resolveu se apresentar. Eu fiquei pasma! E ele deu uma churrasqueira elétrica para minha mãe. Whaaaat? #forçandoabarraloucamente



Outra situação embaraçosa foi em Pirenópolis. Viajei com algumas amigas para essa cidade do interior de Goiás, famosa por suas cachoeiras. A criatura chega lá, sem ser convidado, se achando o mergulhador profissional e leva pés de pato para nadar na piscina da pousada.

Quem conhece, sabe que as piscinas da cidade normalmente são pequenas e rasas e não dá para fazer mergulho em cachoeira. Imagine a minha cara? E sempre falando sobre a força transcendental do lugar. Eu queria fugiiir... kkkk


Diego não durou... Queria muito que eu entendesse sobre o cosmo, que comesse comida natureba e tinha como meta se aposentar e ficar rico guardando dinheiro da poupança que teríamos... rsrs

O que eu aprendi saindo com Ele?
*Nunca seja influenciada pela opinião de outras pessoas. É fato: vai dar merda!!
* Dê ouvidos a sua intuição!
* E acredite naquele ditado: "Antes só que mal acompanhado"  é a mais pura verdade!
* E coma o que você quiser!! hahaha


Até hoje Diego é lembrado com muita graça entre nós. Tem até um apelido estrangeiro que eu não conto nem sob pena de morte...



Beijos!





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