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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Isso me dá tric-tric: Plágio

Imagem retirada do site EX2

Plágio segundo  a lei:
"O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma." 
Retirado da Wikipédia 

Plágio segundo o Movimento Blogesfera Antiplágio:
"Copiar ou imitar são termos que não conseguem mostrar o quão detestável é a atitude de plágio. A pessoa que está copiando sabe que o texto não é dela, mas não se dá ao trabalho de explicar isso ao leitor e mostra o texto como sendo de sua autoria. Soa bastante como roubo, não é?! Pois é por esse caminho mesmo. Plagiar é semelhante a roubar o trabalho alheio e, além de antiético, é crime em diversos países.
No Brasil o plágio é considerado crime, apoiado na lei nº 9610, de 19/02/1998 (publicada no D.O.U. de 20/02/1998, Seção I, página 3), que regula os diretos autorais. Não plagie, crie os seus próprios textos."
Retirado do  Blogosfera Antiplágio

Plágio segundo Gi Lizarda:
"Ato safado de copiar textos, imagens, músicas, trabalhos acadêmicos e diversos materiais de outrem. Ato bandido de uma pessoa sem vergonha e criatividade, sem respeito pelo trabalho alheio e/ou preguiçosa que jura que ninguém vai ver ou que não faz mal nenhum."

Não importa se a pseudo-blogueira copia um texto inteiro ou apenas um trecho mínimo. Não importa se o blog copiado não tem proteção contra cópias. Não importa se qualquer imagem na internet possa ser salva em qualquer computador com um comando simples. Não importa se a imagem é única, se a ideia é muito boa, se é algo que precisa ser compartilhado com o mundo... Se não foi você quem fez, escreveu, fotografou, editou ou idealizou: NÃO COPIE!!! E se for preciso copiar, dê os créditos, cite a fonte.

Eu passo horas (e já escrevi isso aqui dezenas de vezes) fotografando, testando, filmando, editando, formatando, quebrando a cabeça... Eu crio algo original, algo meu, procuro palavras diferentes para expressar minhas ideias da melhor forma e alguém dá o famoso Ctrl + C Ctrl + V e publica em 5 minutos. Me diz, isso lá é justo? Eu ando por aí com a câmera na mão, procurando o melhor ângulo, testando luz, background. Depois vem uma exaustiva jornada no Photoshop, editando, cortando, escrevendo. Alguém vê, acha bonitinho, não quer todo o trabalho pelo que passei, e usa a imagem? Putz! 

O pior não é nem usar os meus textos - como vi várias vezes, até mesmo por blogueiras que me seguem, comentam em meus posts - ou ver minhas fotos em outro blog - como já tive a infelicidade de ver em um blog daqui mesmo do DF, de uma pessoa que eu super considerava -, o ruim mesmo é ver que a pessoa sabe de onde ela retirou aquilo, sabe que não saiu de sua cabeça, e não perdeu uns segundinhos citando a fonte. Olha, é super fácil de fazer, eu sempre faço aqui no Vai Garota!. Exemplo: vi algo legal no blog Mulher Sem Photoshop (um dos meus favoritos), escrevo assim: "Vi isso no blog da Luciana (+link)". Ou assim: "Como diria a Luciana... (+ link)". Porque eu respeito o trabalho das colegas, mesmo o mais simples dos posts.

E sabe como eu sei que a pessoa me copiou? Porque no fim de todos os meus posts tem um banner que leva a um aplicativo, esse aqui:

Protected by Copyscape DMCA Copyright Search

E esse aplicativo me mostra TODOS os posts (do mundo todo) que possuem textos semelhantes ou iguais aos meus. As mesmas palavras são grifadas e exibidas para mim. Então, se tem alguma blogueira lendo esse post que já me copiou... sim, eu sei, te conheço e deixei de comentar no seu blog, não te respeito, não confio em você, tenho vergonha das suas atitudes e não quero mais nem papo.

Também tenho gravados no Google Alerta várias combinações de palavras e ideias (inclusive meu nome e o nome do blog). Recebo no meu e-mail QUALQUER alusão ao nome do Vai Garota! e ao meu próprio, mesmo que não seja na internet.

Uso muitos outros apps que auxiliam na detecção de plagiadores. Veja lista AQUI! Mas eu sou uma dama, quase uma lady, e não vou fazer escarcéu, escândalo (apesar de saber que eu poderia). Basta saber que eu sou original e aS plagiadoraS não passaM de cópia barata.

Enfim, se você é leitora apenas, desculpe o desabafo. Se é uma blogueira amiga, é sempre bem-vinda e pode linkar meu blog sempre que quiser, até usar minhas imagens; desde que deixe claro no post que a foto/texto/trecho é meu (com link para meu blog).

Indignada, me despeço.

Imagem retirada do site Nuvem Digital



Abraço para quem merece;






sábado, 13 de julho de 2013

Onde mora o perigo: Validade dos cosméticos e maquiagens


Hi, girl!

Hoje de manhã eu dei uma faxina caprichada no armário onde guardo as minhas maquiagens e vi quanta coisa encostada porque me deu coceira ou lacrimação. Algumas maquiagens, como os lápis, dava pra ver na embalagem que estavam vencidas. Outras eu precisei lembrar quando comprei e tive o susto de constatar que guardava paletas e pós com mais de 3 anos. Fiquei chocada, é claro. Eu, que sou tão chata com produtos de procedência duvidosa, armazenamento e manutenção das maquiagens, estava dando um mole danado para infecções, bactérias, germes e sei lá mais o quê, me pegarem.


Deu dó de ver minhas amadas paletinhas da Sleek, tão pouco usadas, irem parar no lixo. Sem falar no duo da Yves Saint Laurent, que se usei umas 5 vezes foi muito. É bom pra mim que tenha acontecido esse tipo de coisa. Só assim eu me toco de que não sou mesmo uma pessoa de paletas porque não aproveito todas as cores que elas oferecem e vejo com dor o desperdício imenso de dinheiro.

E que esse meu alerta sirva para você, para que fique de olho no que está usando. É muito comum as pessoas continuarem a usar cosméticos e maquiagens com a validade vencida, seja por descuido ou por descaso com a saúde mesmo. Alergias, irritações, infecções, cegueira, entre outros males, chegam até nós através de produtos mal conservados ou vencidos e é tão fácil evitar tudo isso. Vejo algumas amigas (e eu começarei a fazer também) colocarem etiquetas adesivas nas embalagens com a data em que abriram o produto. Sim, porque data de validade de cosméticos começa a contar à partir do dia em que eles são abertos pela primeira vez. Outras blogueiras escrevem nas embalagens com canetas de marcar CD (aquelas que a tinta não sai fácil). Todas essas medidas são muito eficientes.

E agora eu te convido a fazer uma verificação séria no seu armário, gavetas, guarda-roupas, penteadeira... Veja tudo o que você tem e verifique as embalagens em busca do vencimento dos cosméticos e makes. Jogue fora tudo o que já venceu. Você não precisa de problemas de pele e nos olhos. Os produtos que não têm esse tipo de especificação, você pode analisar de acordo com a tabela abaixo e ver se ainda podem ser usados. Essa tabela foi criada por especialistas e contém o tempo médio de utilidade de maquiagens, cremes e outras coisinhas mais.


Você pode salvar essa imagem em seu computador, imprimi-la, guardá-la e ter sempre por perto para o caso de dúvidas.

Cuide-se bem!


Beijo caprichado;





quinta-feira, 20 de junho de 2013

A possível revolta dos 20 centavos vista por quem não entende de política


Já deixei bem explícito no título do post que eu não entendo de política. Não sou jornalista, não sou advogada, não cresci numa casa onde se respira política, não gosto de filosofia e nunca fui de discutir esses assuntos com os amigos. Era muito nova quando estourou o Movimento dos Cara Pintadas, mal me lembro do impeachment do Collor, o máximo que sei de manifestações públicas ou revoltas, foi o que li em livros, jornais, revistas ou o que vi na televisão... e a gente sabe que tudo isso é bastante manipulado. Então o que eu vou escrever hoje é sobre minha visão como cidadã, como brasileira, como trabalhadora, como assalariada e, enfim, como observadora.

É fácil a gente dizer que não entende de política, se abster de comentar, de discutir com os vizinhos, amigos e familiares. Afinal, é um assunto chato e pouco acessível (a verdade é que poucos realmente fazem política no Brasil). Mas somos nós que votamos, certo? Todos nós! Não só os caras dos partidos, os deputados e senadores. Todos nós, o povo brasileiro! Então a gente tem de se esforçar por entender, pelo menos um pouco, para não ser feito de besta. Aí, num belo dia, todo mundo é consciente, todo mundo se revolta... e vai às ruas, grita palavras de ordem, faz cartazes. E isso é ótimo! Porque, mesmo que a gente não entenda de política, sabemos que tem algo errado (muito errado) com o nosso país. Os hospitais e postos de saúde estão caindo aos pedaços, as escolas não ensinam, estudantes chegam à universidade semianalfabetos, violência à torto e à direita, impostos e inflação nas alturas, salário mínimo vergonhoso. A gente sabe que tá tudo errado.


Não tem dinheiro para investir nas áreas precárias, é o que o governo diz - sim, aquele que você ajudou a colocar no poder, com o seu voto nas urnas - e a gente sofre. E aí, o que fazer? A Copa do Mundo de Futebol será aqui no Brasil!? Ótimo! Afinal, aqui nós não sabemos nada de política, mas entendemos tudo de futebol. Pra Copa tem dinheiro, muito dinheiro. Mil obras, vários estádios, estradas, hotéis. Sim, para isso há dinheiro. Estranho, né? Porque dinheiro traz dinheiro, é investimento! Mas por que não investir no futuro das crianças, em pesquisas médicas, segurança? Ah... porque isso não traz dinheiro de volta, pelo menos não à curto prazo.

Não que eu seja contra futebol, Copa do Mundo, grandes eventos culturais... nada disso! Eu amo! E conheço muita gente que arrumou emprego (alguns até o primeiro emprego) e oportunidades com a Copa. Entendo que seja um evento mundial fantástico e que cultura, esporte e lazer é direito de todo mundo, inclusive dos brasileiros que tem esse esporte tão enraizado na cultura popular. E, como diriam os Titãs: "A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e balé." O que gera revolta é que PARA ISSO tem dinheiro, tem investimento, tem boa vontade. Como se a gente comesse bola, vestisse bola, tomasse bola quando ficasse doente, se consultasse com a bola, procurasse a bola para nos defender.


E foi assim que 20 centavos a mais numa passagem de ônibus, se tornou a maior manifestação popular do Brasil desde os Caras Pintadas que exigiram o afastamento de Fernando Collor de Melo. Porque não é por "apenas" por 20 centavos, é por qualidade de vida, saúde, educação, segurança, dignidade. É porque esse é o momento propício. Milhões de pessoas "ligadas" no Brasil, de olho no pais e em seus habitantes, vendo que a gente não aguenta mais isso. Não é algo que os governantes possam abafar, esconder, camuflar, ignorar. É o momento, é a hora de sair nas ruas, panfletar, gritar, bater o pé, exigir... Governo algum (estadual ou federal) vai poder matar, sumir com manifestantes, como fez na época da ditadura... porque o mundo tá de olho. Nem bater, atirar com balas de borracha, asfixiar com bombas de efeito moral ou lacrimogêneo, espirrar spray de pimenta... não sem chocar os outros governos, os aliados, os inimigos, a ONU ou sei mais lá quem que possa nos valer. É esse o momento, a hora é essa! Tudo o que a gente acha que tá errado e quer mudar pode ser exposto, discutido, resolvido... AGORA!


E você, mesmo que não entenda de política - assim como eu -, deve sair da sua casa, tirar a poupança do sofá, parar de reclamar como tem feito a vida toda, e ir às manifestações da sua cidade ou até mesmo criar uma aí onde mora se ainda não o fizeram. Aproveita que tem milhões de pessoas protestando e seja pelo menos o "caldo que engrossa" as passeatas. E se informa. E aprende como se revoluciona um país. E vê que podemos sim mudar o Brasil pra melhor. E assume que o poder é seu, o poder do voto.

Sei que não começou tudo certinho. Teve muita quebradeira, vandalismo e até roubos. E por isso muita gente condenou o movimento. Desculpa autoridades, pais, mães, pessoal que sobreviveu à ditadura... Estamos aprendendo a ser povo. Ainda estamos aprendendo a protestar.

#OGiganteAcordou
#VemPraRua
#NãoFoiPor20Centavos


Abraço;






segunda-feira, 8 de abril de 2013

Considerações sobre a pesquisa de opinião do blog - Parte 2

Continuando...


Vídeos - Creio que foi o ponto mais polêmico da pesquisa. Por incrível que pareça e apesar das duras críticas, a maioria gosta.

Credibilidade - Uaaaaau! As pessoas realmente confiam no que nós postamos. Bem, pelo menos na maioria das vezes...

Influência - Ninguém se arrependeu de ter comprado depois de uma resenha nossa. Isso é muito bom!

Tutoriais - E os fototutoriais continuam!!!

Assuntos (tags) - O "Eu Testei" reina absoluto. \o/

Layout - Esse quesito eu tive de ignorar porque mudei o layout quase que por completo durante a vigência da pesquisa. Bem, pelo menos o layout antigo não estava "Ruim" ou "Muito ruim". ^^

Textos (posts) - Existem as mais exigentes, mas, no geral, estamos agradando. E fica a pergunta: comassééém 2 pessoas não repararam nos textos do blog. O__o Isso reforça a minha impressão de que tem "leitora" que só vê as imagens. Curioso...


Considerações finais:

Eu li TODAS as respostas, com ênfase nas sugestões. Li, reli, pesei as intenções e considerei todas elas. Algumas, como escrevi no post "Senta aqui... vamos ter um papo sério", me magoaram profundamente. Tá, eu sei que foram escritas com as melhores das boas intenções, querendo ajudar e porque eu pedi para deixarem sugestões. Mas por que mesmo que fiquei chateada? Por achar que estava agradando e não estava. Porque algumas leitoras pensam que eu não tenho mais nada a fazer a não ser "alimentar" o blog. Por reclamarem das imagens, sendo que sou fotógrafa e faço de um tudo para mostrar os produtos da melhor e mais clara forma possível. Porque pelo menos 5 pessoas diferentes criticaram a Lila (algumas até de forma muito dura e sem razão), que é mais que uma amiga, é uma "soul sister". Porque blog é um diário pessoal, onde coloco o melhor e o pior de mim, me exponho e, sendo assim... reajo de forma pessoal.

Muitas das sugestões eu já atendi, como o layout que mudou mesmo antes do fim da pesquisa. Ele ficou - espero que sim - mais claro, organizado, bonito e com as benditas Pin ups que muita gente pediu de volta.  O layout pago não vai rolar, infelizmente. Dindin sobrando eu não tenho e essas coisas, quando bem feitas, saem caras demais. Estou me esforçando bastante também para diminuir a duração dos vídeos, mesmo sabendo que alguns terão mais do que o limite máximo da paciência das leitoras. Eu também detesto vídeos longos, minha gente, mas como falar falar tanto sobre coisas que amo sem ultrapassar esse limite rígido (por que cargas d'água pensei em Cinquenta Tons de Cinza nesse exato momento? O__o)? A frequência dos vídeos também foi diminuída para não incomodar quem não curte.

Ou seja, cara leitora, sua sugestão vale MUITO aqui no Vai Garota! e tudo o que você pedir será atendido, desde que seja algo cabível e dentro das possibilidades (minhas e das colaboradoras). Por exemplo, algumas leitoras pediram mais posts por dia, mas isso é completamente impossível no momento. Eu e as colaboradoras não vivemos do Vai Garota!. Nós trabalhos (e muito!) fora e temos um tempo reduzido para escrever. Sem falar que tem família, casa, marido, filhos (no caso da Eliane), amigos e muitas outras coisas que também precisam da nossa atenção. Até poderíamos fazer mais posts por dia, mas a qualidade cairia com certeza. E é isso realmente que a gente quer? Não. Prezamos as fotos nítidas, as pesquisas aprofundadas, as fontes confirmadas, os vídeos editados, as informações claras, o tintin-por-tintin.

Mesmo não estando mais na onda do "Quero sucesso!" ou do "Quero viver só de blogar!", espero melhorar a cada dia e oferecer conteúdo de qualidade em um ambiente despojado, com linguagem fácil de compreender e com um tantinho de cultura. Afinal, o blog dar certo é 89% de responsabilidade minha, 10% das colaboradoras e 1% sua. Isso mesmo! Sua colaboração, sugestões, dicas, apoio e comentários também fazem o Vai Garota!.


Beijos e obrigada;





Considerações sobre a pesquisa de opinião do blog - Parte 1

Queria eu ter uma lâmpada mágica, um gênio que satisfizesse meus desejos, facilitasse a minha vida

Criar um blog é fácil. Mantê-lo já não é... Há que se dedicar quase 24 horas por dia. Digo isso porque, às vezes, até em sonho uma blogueira está planejando o próximo post. Nunca pensei que seria uma tarefa fácil, mas tampouco imaginava que me custaria tanto tempo, amor, atenção, cuidado e paciência. Paciência sim. Com as críticas, comentários maldosos, e-mails impacientes, mensagens insistentes nas redes sociais, a vida de um blogueira de beleza vai além de testar cosméticos e maquiagens, fotografá-los e postar. Veja bem, não estou reclamando, é a "vida" que escolhi. Estou apenas constatando um fato. Claro, um fato que já expliquei aqui no Vai Garota diversas vezes, mas um fato. 

Pode estar ficando chato as minhas reclamações e posts de desabafo, mas sinto que são necessários. Então, me desculpe mais esse post, onde vou analisar os resultados da pesquisa de opinião realizada no mês passado. Antes de começarmos, preciso ressaltar: Eu sou responsável por aquilo que digo, não pelo que você entende. Escrevo isso porque depois do último post desabafo recebi uma enxurrada de e-mails e mensagens reclamando que eu havia sido dura, exagerada. Algumas leitoras se sentiram magoadas. Apesar de ter me esforçado para acalmar os ânimos e consolar as mais chateadas, queria que todas as leitoras vissem que eu também estou triste com tudo isso. Já parou pra pensar em como eu me sinto, ralando feito uma doida para deixar tudo bonito e claro aqui e recebendo lapada em cima de lapada???

Tem uma coisa que contei apenas para a Helô, mas acho que devo dizer aqui também. Eu agora sinto fobia (pânico, desespero, medo total) de moderar os comentários das postagens. Toda vez que abro o painel de controle do blog, prendo a respiração e faço uma pequena oração: "Por favor, Deus, não deixe nada de ruim me atingir". É tanto comentário casca grossa, com ofensas e xingamentos até, que eu me paraliso frente ao computador. Entretanto, vamos tentar esquecer essas coisas chatas e nos focar nas respostas à pesquisa.



Idade - A primeira pergunta me surpreendeu um pouco. Das mulheres que responderam à pesquisa, 27% têm mais de 30 anos. O nosso público é formado por maioria de mulheres adultas. Interessante...

Região - Sudeste e Centroeste (oi, vizinhas!) dominando!


Tempo - Quantas leitoras fiéis! Mais de um ano nos aguentando...

Acesso - Aqui a coisa ficou dividida. Tem as que entram todo santo dia, mas também haviam algumas novatas. ^^

Tráfego - As amigas blogueiras sempre enviando novas leitoras. Obrigada!

Imagens - As imagens são bem aceitas, mas existem as que encontraram defeitos.


Agora vou precisar cortar esse post, porque senão ficaria grande demais. Volto daqui a pouco com a continuação...



XOXO





segunda-feira, 18 de março de 2013

Senta aqui... vamos ter um papo sério.


Olá, garota. Hoje eu quero ter um papo de mulher para mulher, de blogueira para leitora (ou de blogueira para blogueira). No sábado será fechada a 1ª pesquisa de opinião do Vai Garota! e, apesar de achar que ainda dá tempo de muita gente responder, quero iniciar os trabalhos de interpretação das respostas obtidas e dar meu parecer sobre elas.

Em primeiro lugar, preciso dizer porque abri a tal pesquisa. Eu queria deletar o Vai Garota!!! Assim, sem dar explicações, sem chororô, sem dor, sem gente tentando me fazer mudar de ideia. Falei sobre isso com marido e com a Lila e eles foram completamente contra a ideia. Numa última e desesperada tentativa, formulei a pesquisa. E por que eu queria acabar com o blog? São vários motivos:
  1. Estou cansada! Essa vida de mulher casada dá mais trabalho do que eu imaginava. Ainda estou (e acho que estarei por muito tempo ainda) em processo de adaptação à minha nova realidade e responsabilidades.
  2. Não tenho tempo! Entre marido, mãe, irmãos, sobrinhos, familiares, amigos, Igreja, minha casa (não tenho empregada doméstica) e meu trabalho, não sobra tempo para quase nada. Nem sei como ainda consigo escrever algo.
  3. Não vejo retorno. Não entra dinheiro (publicidade? cri cri cri), as parcerias são poucas (acho que as empresas não gostam de blogueiras que falam a verdade sobre seus produtos) e as visualizações e comentários caíram vertiginosamente nos últimos meses.
  4. Vejo muito blog porcaria por aí, com blogueiras que escrevem mal, com fotos sem foco e português "mal iscrevido", mas que bombam em parcerias, sorteios e comentários.
  5. Tenho gastado horrores com mimos para sorteio, envios pelos Correios e produtos para testar. Como falei, quase não recebo nada de parceiros, então me viro para manter tudo.

Poderia mudar a maioria das coisas acima se pedisse coisas às empresas, fizesse contatos, puxasse alguns sacos em redes sociais, mas eu não sou assim. Detesto pedir, me sinto uma mendiga. Também queria que o meu trabalho nos posts fosse meu cartão de visita. Tinha a ideia errada de que se fizesse um bom trabalho, as pessoas veriam isso e eu teria sucesso. Balela...

Eu passo semanas fazendo um post. Afinal, compro um produto, testo por pelo menos 7 dias, fotografo várias vezes e em diferentes etapas, edito as fotos e, enfim, escrevo o post. E quando eu publico tal post, vem alguém e comenta: "legal!". Já aconteceu várias vezes de eu escrever um post reclamando de um produto, dizendo que ele não vale o preço ou que não cumpre o que promete... e sempre tem alguma blogueira (siiiim!) e comenta: "parecer ser bom mesmo!". Sério? A pessoa nem se deu ao trabalho de ler nada. Só viu as imagens! Tenho certeza de que posso esconder um sorteio de um carro 0km no meio de um post e só uma dúzia de pessoas vai ser inscrever, porque só quem leu o post vai ter achado o anúncio. O que eu quero dizer com esse rodeio todo é que as leitoras e, principalmente, as outras blogueiras não valorizam meu trabalho. E não estou falando que as leitoras me devem isso, claro que não. Nem as blogueiras, na verdade. Mas a otária aqui achava que à essa altura - dois anos de blog - já teria respeito e confiança conquistados.

Então pensei que com a pesquisa, teria um embasamento para agir, saber em que estava errando e em que deveria investir para o sucesso. O problema é que algumas resposta da pesquisa me deixaram fula da vida. Por exemplo, duas pessoas escreveram que nem sempre as fotos do blog são nítidas. Me chateei porque é uma das coisas que mais me orgulho no blog. Faço centenas de fotos para escolher umas 5 para cada post. O resto vai tudo pra lixeira. Testo luz, testo fundo, comprei câmera Canon caríssima, uso as Nikons do trabalho... e 2 criaturas dizem que não tá bom??? Putz!

E teve também quem reclamou dos vídeos... que são longos, que não tem carisma, que são sem graça, que o "O dia da garota" não tem nada a ver... Bem, então pula pro próximo post, gata. Não precisa assistir só para falar mal. É simples, não dê o play!

Ainda tiveram as que pediram que eu mostrasse minha casa, minha coleção de makes, onde guardo minha makes, como organizo, que eu fizesse receitas (comida)... Olha, eu sei que rola toda uma curiosidade sobre a vida particular das blogueiras, mas eu juro que a minha não tem nada de glamour. É bem chatinha na verdade. *rsrs* Levanto, arrumo a casa, faço almoço, às vezes visito minha mãe, vou trabalhar, volto quase 11 da noite, como, tomo banho e vou dormir... no outro dia, tudo igual! Mostrei aqui muita coisa sobre meu casamento, começando meses antes. Mostrei tudo! E sabe o que aconteceu? Virei motivo de gozação entre familiares e amigos. Minha irmã perguntou se eu ia mostrar minha primeira noite com meu marido (oi???) e algumas amigas me diziam ser louca por abrir minha vida assim. E quer saber? Eles não estavam errados. Eu abri a minha vida, a da minha família e do meu noivo. Não me arrependi, mas se fosse hoje, preservaria mais a mim e à todos os envolvidos. Porque muita gente criticou, me chamou de brega, alguns encontraram meu irmão na rua e pagaram sapo, jogaram indiretas pra minha mãe. A coisa ficou feia e eu nunca reclamei disso aqui porque foram minhas escolhas e eu sou a única culpada. Assumo isso e me prometi nunca mais fazer igual.

Então me desculpem, não vou mostrar minha casa, não vou falar sobre minha relação com meu marido, não vou mostrar meu armário ou cantinho de makes e não vou postar receitas. Meu apartamento é antigo e precisa de uma reforma urgente. Se dá vergonha de receber visita, imagina de mostrar fotos aqui. Minha relação, felicidades e problemas com o marido são nossos, íntimos e que só cabem aos dois. Não tenho um cantinho de makes porque meu apê é pequeno, de apenas dois quartos, e fica tudo guardado em caixas no armário. Não vou mostrar os tais armários porque tá tudo entulhado para caber. E não vou postar receitas porque eu adoro cozinhar, mas faço isso apenas para amigos e família. É algo que quero guardar apenas para a intimidade do meu lar. Se fico fotografando tudo o que faço na cozinha, passo-a-passo, me falta tempo para curtir o momento, paquerar o marido se a gente se esbarra na cozinha minúscula, orar pedindo a Deus que abençoe a comida e aqueles que dela vão se alimentar.

E já deve ter gente torcendo o nariz pra mim, dizendo que sou chata... pois bem, eu sou mesmo! Mas sou uma chata decidida a não querer agradar todo mundo. Essa fase passou! Vou continuar com o blog, mas do jeito que acho correto, escrevendo os posts com a verdade, gravando os meus vídeos com a Lila e sendo muito feliz (porque eu amo essa amiga e ela é muito especial para mim), me divertindo nas redes sociais, falando o que me der na telha sem medo de que alguém vá se doer. Se eu e o Vai Garota! fizermos sucesso, bem. Se não fizermos? Amém! Pelo menos estará tudo do meu jeitinho. E que me importa que não tenha parceiros ou centenas de comentários em uma página só? Pelo menos sou eu quem mando aqui!



Beijos da Super-Sincera!





terça-feira, 5 de março de 2013

A garota sumiu... E ela está grávida!

Olá, gata-garota! Como vai essa belezura toda?

Sim, é "mea culpa, mea máxima culpa" ter dado um sumiço tão... sumido... rsrs. Não tinha como esclarecer antes, mas........ agora vai! A garota que vos fala está ligeiramente grávida (uhuuuuuuuuu)!



Então, estou com cinco meses de gestação de um menino, e em primeira mão, digo o nome: Davi.

Partilho com você um pouco da minha história, e logo entenderá meu sumiço:

Tenho um problema no colo do meu útero (o colo é, digamos, a entrada do útero), Incompetência Istmo Cervical, ou simplesmente IIC... Em 2008 fiquei grávida de um menina, Maria Elis... E com 22 semanas ela voltou para o Papai do Céu. Devido esse problema, meu colo é fraco, à medida que o bebê cresce em meu ventre o colo se abre e entro em trabalho de parto prematuro. Foi quando descobri que para levar até o fim uma gestação teria que passar por uma cerclagem (Cerclagem é basicamente dar pontos com linha cirúrgica no colo para fechá-lo e segurar o bebê). Sabe aqueles saquinhos de jóias que tem uma cordinha que a gente puxa pra fechar? É assim que fica meu útero.

Em 2009 engravidei, do meu Daniel Teófilo (para os íntimos Téo) e então foi feita a cerclagem com 12 semanas de gestação. Gestação essa que é caracterizada de alto risco, pois se esses pontos se rompem perco o filho e o útero. Com isso tenho que ficar de repouso absoluto, não posso trabalhar, ficar muito tempo em pé, muito tempo sentada, pegar peso, arrumar a casa (a melhor parte... rs).

Não posso ser uma boa esposa, pois não cuido direito do meu maridinho (Décio, te amo!) do meu Téo. (pronto! começou o meu chororô...). Também estou longe do blog, (chefa do meu coração...). Mas agora tenho um notebook e fica mais fácil para teclar sem ficar muito tempo numa mesma posição, e por isso falo com vocês agora.

Então... estou no quinto mês esperando meu Davi... tive que passar por outra cerclagem e outro molho. E graças a Deus! Filho é benção e uma santa felicidade!!!



E o mais é isso amiga leitora, devia uma notinha de esclarecimento, um pouquinho chorada e sofrida, mas de coração!

Estou devendo informações da minha cirurgia das varizes, num esqueci, cola comigo que é sucesso!! rsrsrs



Beijos beijinhos e beijocas!





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Confissões de uma noiva - A difícil arte de agradar


Helloooo!

Sabe, meu nome é Paciência... e o primeiro nome é Sem! Miss Sem Paciência, prazer. O problema de ser uma pessoa muito pouco tolerante é a dificuldade em lidar com: pessoas lerdas, preguiçosas, burras, metidas a espertas demais, falsas, aproveitadoras, chantagistas, melindrosas, com complexo de inferioridade (e superioridade)... talvez a dificuldade seja mesmo lidar com todos os tipos de pessoa. *rsrs*


O chato é que não se faz um casamento sozinha. É preciso um noivo (oi? jura?), família (minha e dele), amigos,  amigos dos amigos, família dos amigos, conhecidos, desconhecidos, fornecedores, prestadores de serviço e etc. Eu te digo: - É gente demais!!! E todos querem que a noiva seja encantadora, charmosa, compreensiva, bem humorada, carinhosa e mais um monte de qualidades das princesas Disney. Não, eu não sou assim. Não quero ser. Não finjo ser. E tô nem aí com o que pensam de mim... mas me preocupo em ser noiva amada, boa filha, boa irmã, boa amiga, boa nora. Então, apesar do meu gênio, preciso agradar. Ow shit!


Há duas semanas que noivo e eu estamos por aí, na rua, entregando os convites do chá de panela. Adoro visitar amigos, conversar, rir e talz... mesmo que no quadradinho esteja fazendo um calor de matar - uma média de 32 graus, o que não seria muito, não fosse a umidade do ar abaixo dos 10% -, o nosso tempo curto, os compromissos vários e os locais a visitar espalhados pelo DF quase todo. Sem problemas, o importante é reunir uma galera legal, reafirmar que estamos aí, prestes a nos casar, e que queremos comemorar com as pessoas que nos são caras. A gente chega nas casas, entra um pouquinho, entrega o convite, lembra o convidado que a presença dele é muito importante, aceita uma água (suco, refrigerante...), conversa um pouco, ouve um pouco e responde as mesmas perguntas. Juro que essa parte é prazerosa, faço com a maior alegria.

O que não gosto, aliás detesto, são algumas coisinhas chatas das quais não podemos fugir. São elas:
  • "Tá gostando da organização? Você vai sentir falta." - Não, não vou. Já disse que não vejo a hora de isso tudo acabar e eu ir pra praia em lua de mel.
  • "O quê? Você ainda não fez a lista de presentes?" - E você acha que eu tô brincando? Sabia que eu tenho vida social, trabalho, família, problemas? Noiva não é profissão não, viu?
  • "Como assim não vai fazer chá de lingerie?" - Não-vou-não-gosto-não-quero-que-as-pessoas-fiquem-em-casa-imaginando-a-camisola-que-vou-usar-na-noite-de-núpcias.
  • "Não acredito que não vai ter bebida no chá de panela/na festa!" - Não tô aqui pra sustentar vício de beberrão. Quer beber? Vá pro bar! Sinta-se feliz que a minha mãe me convenceu a fazer uma pequena recepção com salgados, doces, bolo e refrigerantes. Por mim não saia nem pirulito de graça! O preço de um casamento tá pela hora da morte... pesquisa pra ver.
  • "Então eu posso levar a minha bebida?" - Claro que não! Eu sou a noiva e eu decidi não servir bebidas. Não seja deselegante passando por cima de mim e sendo a única pessoa com uma lata de cerveja na mão.
  • "Que murrinhagem! Você e o seu noivo ganham tão bem. Porque o pai do noivo/mãe da noiva não ajuda?" - Vou te contar um segredo: nossos pais estão ajudando no que podem, mas o casamento é nosso, então nós é quem temos de arcar com o preço. Não ganhamos tão bem quanto você pensa e temos tipo um bilhão de parcelas do apê, decoração, móveis, foto, roupas, buffet e muito mais para pagar.
  • "Ah, então eu não vou!" - Oba! Já posso tirar da lista???
  • "Você vai se arrepender de não fazer festa!" - Aaaah, mas num vou! A grande festa para mim será na minha casa, meu marido e eu, convivendo, curtindo um ao outro.

E a pior de todas as que tive de ouvir nas últimas semanas: "Mas é isso que você vai me pedir de presente no chá de panela (imagine coisas pequenas de cozinha, leitora)? Tá me chamando de pobre? Acha que eu não tenho condições de dar um presente melhor?". E eu queria responder: "Então tá, me devolve aqui o convite que eu vou escrever nele 'traga um sofá de couro' ou 'uma geladeira duplex' ou mesmo 'uma Ferrari'". O que respondo mesmo, no limite máximo da paciência que já não tenho é: "Não, querido (a), o chá é apenas para comemorarmos, vermos os amigos. Se quiser nos dar um presente mais caro, receberei com prazer, mas não se preocupe em levar apenas o que foi pedido. Tudo será muito bem-vindo!".


É claaaaro que eu não respondi assim às perguntas feitas. Sou Sem Paciência, não Sem Educação. Na hora que ouço essas barbaridades, respiro fundo, conto até 999, penso numa resposta educada e a digo entredentes. Então eu corro pros braços do noivo, peço cafuné, abraço forte e uma barra de chocolate bem grande. Ser noiva não é fácil não...



Beijinhos da  Bridezilla;





segunda-feira, 30 de julho de 2012

Confissões de uma noiva - As picuinhas da mãe


Hey, garota! Voltei com mais um post da série "Confissões de uma noiva", desta vez para falar do complicado relacionamento da noiva com sua mãe.

Minha mãe ficou viúva aos 36 anos e desde então não quis mais ninguém em sua vida, nem mesmo a namorar ela voltou. Respeito as suas escolhas e admito que foi bem mais fácil para mim e meus irmãos não precisarmos aceitar outros "caras" no lugar de nosso amado pai. Ela ficou viúva quando eu tinha 9 anos, meu irmão 13 e minha irmã mais velha 18. Mamis começou a trabalhar fora e em casa nós dividíamos as tarefas para ajudá-la. Nos tornamos bastante unidos e super grudados na mãe (bem, pelo menos minha irmã e eu sim). Tenho orgulho de dizer que tenho não só uma mãe, mas uma grande amiga.

Minha irmã se casou aos 19 e meu irmão logo conheceu o mundo, as farras e as mulheres. Ou seja, sempre fui a companhia da mamãe, indo às compras, cuidando dela quando doente, ouvindo as alegrias e reclamações da viúva. Não vou mentir que nossa relação não teve muitos altos e baixos desde que entrei na adolescência e que é raro nós nos estranharmos pela casa, mas no geral convivemos bem. Sendo a única companheira de minha mãe, sabia que quando resolvesse casar, ela sentiria ciúmes e solidão. Pois é... foi só começarem os preparativos para a coisa ficar feia.


É encrenca por tudo! Fecho um contrato, ela reclama que ficou caro. Resolvo algo sem perguntar, ela faz bico. Não quero convidar a prima da prima em segundo grau, ela reclama. Dia desses o noivo comentou com ela que tínhamos feito um orçamento para o dia da noiva e que havíamos gostado do preço (aproximadamente 900 reais) e ela me solta a pérola: "- Cuidei da noiva a minha vida inteira e não recebo nada. O salão ganha uma fortuna para arrumá-la em um dia." Posso com isso???

Sem falar que não ganho ajuda pra nada. Noivo e eu corremos atrás de tudo, pagando com sufoco e pesquisando todos os detalhes. Ela torce a cara e ainda põe defeito nas escolhas. No dia em que fechei os padrinhos, o drama foi grande porque não convidei nenhum de meus tios para o séquito. Tirando a visita à costureira, nunca que ela me deu o prazer de sua companhia no referente aos preparativos do casamento. Sempre há uma desculpa para não me acompanhar.

Não posso reclamar da ajuda financeira, já que só tenho um enxoval decente graças aos inúmeros presentes que ela chega carregando todo mês. O vestido de noiva e a lua de mel nós também ganhamos da mamis. Mas sabe o que eu queria mesmo? Colo, cafuné, um "tudo vai dar certo" e um "vocês serão muito felizes". É tão assustador estar saindo de casa, começando uma nova vida com alguém que nunca nem passou uma noite inteira comigo, passar de caçula à esposa. Eu tô em pânico! Sem falar do estresse com a organização e as noites mal dormidas. Só queria que a minha mãezinha estivesse comigo, visitando salões, degustando em buffets. É pedir demais?


Entendo que ela já esteja sentindo a solidão batendo á porta, talvez até já desapegando de mim para não sentir tanto a minha falta. Nós podíamos agora aproveitar nossos últimos dias juntas, sob o mesmo teto, sorrindo e conversando até tarde. O que eu sinto é um distanciamento enorme, uma saudade adiantada, um aperto que me diz que nunca mais a nossa relação será a mesma. Não estou pronta para deixar de ser o bebê, quero meus quatro últimos meses de filhinha da mamãe.

E nem posso dizer que não fui avisada, pois minha irmã contou, assim que noivei, que nos últimos meses antes de se casar a mãe mal falava com ela.  Não quero! Eu preciso da minha mãe!!! Me recuso a viver como uma estranha hóspede temporária.

Ai, não dá mais! Ou eu paro esse post agora, ou afogo o teclado. Aff...


Beijos;





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