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quarta-feira, 6 de abril de 2016

A garota lê: O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares - Ransom Riggs


Oie, garota!

Há algumas semanas saiu o trailer do filme "O lar das crianças peculiares", novo filme do meu diretor favorito, Tim Burton. Foi um frisson na internet, um falatório e uma badalação sem fim com as fotos e cenas divulgados. Daí eu fiquei sabendo que o filme é baseado em um livro e, claro, fui atrás para conhecer a estória antes do filme estrear. E não é que me apaixonei pela trama?


Título: O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares.
Título original: Miss Peregrine's Home for Peculiar Children.
Tradução: Edmundo Barreiro e Marcia Blasques
Autor: Ransom Riggs
Gênero: Ficção americana
Editora: Leya
336 páginas

Sinopse:
Esta obra, que combina ficção e fotografia, vai transportar o leitor para uma ilha sinistra no País de Gales, assolada pela Segunda Guerra Mundial. E é lá que o jovem Jacob Portman vai descobrir que existem muito mais coisas neste mundo do que ele pode imaginar. Abraham Portman era sua pessoa favorita em todo o mundo. O avô – que já havia lutado em guerras, cruzado oceanos, morado num circo e sobreviveria até mesmo na selva - vivia contando histórias fantásticas de seus tempos de orfanato, naquela ilha maravilhosa onde sempre era verão e ninguém jamais ficava doente ou morria. Jacob adorava ouvir as histórias sobre as crianças - chamadas de peculiares por seu avô - que podiam levitar, ou ficar invisíveis ou ainda eram mais fortes do que um exército. Mas o tempo passou, e Jacob parou de acreditar em contos de fada, até aquele dia. Ao encontrar o avô morto, Jacob mergulha numa busca por explicações de seu passado naquela tal ilha, que hoje era apenas povoada por escombros de um orfanato, o Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares.



Sobre o autor:
Ransom Riggs cresceu na Flórida, mas agora reside na terra das crianças peculiares, Los Angeles. Ao longo da vida, formou-se no Kenyon College e na Escola de Cinema e TV da Universidade do Sul da Califórnia, além de fazer alguns curtas-metragens premiados. Nas horas vagas é blogueiro e repórter especializado em viagens, e sua série de ensaios de viagem, Strange Geographies, pode ser lida em ransomriggs.com.

Sobre "O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares":
Sabe aquele livro que você tem vontade de esquecer completamente só para poder ler pela primeira vez de novo? Ou talvez ter um feitiço para voltar no tempo... rs. Enfim, "O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares" é um livro diferente e totalmente envolvente. Olhando assim a capa já dá um medinho, mas garanto que a leitura é leve e a trama super fofa.


Ransom Riggs escreveu este livro de uma forma interessante. Ele pegou fotografias velhas, muitas vezes sinistras e, em outras, clara e toscamente manipuladas (sem Photoshop, afinal são antigas!) e escreveu o enredo a partir delas. Vários colecionadores de imagens antigas cederam parte de seus acervos para Riggs, que teve sensibilidade e criatividade tamanhas que formou toda uma obra original e de qualidade exemplar.


Texto e imagens se fundem no livro, um ajudando o outro na formação do todo na cabeça do leitor. A estória já é bastante envolvente e gostosa de ler, mas as fotos auxiliam na visualização, sem prejudicar o livre fluir da imaginação.

O personagem principal é Jacob Portman, ou Jake, um garoto rico de 15 anos de idade que leva uma vida normal. Escola, trabalho em uma das drogarias da rede de sua família e vadiar com seu melhor (e único) amigo pela cidade constituem a vida de Jacob. Em sua existência comum, apenas Vovô Portman foge do usual. Durante toda a sua infância o velho contou à Jacob estórias muito estranhas sobre monstros, aves inteligentes, crianças com poderes especiais e uma ilha fantástica onde o céu é sempre azul e a praia ensolarada. 


Jake adorava ouvir sobre aquela ilha mágica e seus habitantes fantásticos, mas à medida em que foi crescendo, deixou de acreditar nos contos e até ridicularizava as fotografias que o avô guardou com tanto carinho. Infelizmente para ele, o avô se tornava cada vez mais desconfiado e paranoico, com medo dos fantasmas de seu passado. Finalmente, um dia Vovô Portman liga desesperado para o trabalho de Jacob e este é obrigado a desvendar o passado de seu avô para entender coisas estranhas que vêm acontecendo.

Pela diagramação da capa e páginas, pelo teor das imagens e tudo mais, você pode pensar que "O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares" é um livro sinistro, macabro, assustador, tipo estórias de terror. Que nada! É uma aventura original, com personagens cativantes e profundos, muito heroísmo e uma pitada de romance adolescente.


Tô aqui me segurando para não dar spoiller porque eu fiquei tão empolgada com esse livro e que li em uma sentada no shopping. Depois fui correndo comprar a continuação, a "Cidade dos Etéreos". Agora já estou maluquinha pelo terceiro, que ainda não chegou ao Brasil. Mas o jeito é esperar pelo filme que estreia em 30 de setembro deste ano. Pelo trailer já percebi que o Tim Burton andou invertendo os poderes de alguns personagens, então fiquei meio decepcionada. Contudo, Tim Burton não é meu diretor favorito à toa, então vou dar esse voto de confiança e esperar pelo melhor. Assista o trailer e tire suas próprias conclusões:





Tem alguma dúvida de que "O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares" está muito bem recomendado?


Beijocas literárias e literais;




terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Orgulho e Preconceito e Zumbis... e muita confusão e palhaçada nas livrarias e no cinema


Olá, garota!

Acho que já devo ter dito aqui que um dos meus livros favoritos é "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen. A inglesa que escrevia sobre relacionamentos e, principalmente, casamentos na época da regência é uma das escritoras mais lidas e aclamadas do mundo. E a obra que citei é, sem dúvida alguma, a mais conhecida de todos os seus escritos.

Acontece que, de uns tempos pra cá, surgiu a modinha o "mash up novel". Trata-se de um novo gênero cuja proposta é pegar um clássico da literatura (de preferência de domínio público) e revisitá-lo, adicionando outra perspectiva ao enredo, outros personagens. Na maioria das vezes isto consiste em avacalhar a estória ao extremo. É o caso de "Orgulho e Preconceito e Zumbis".

Ilustração do livro "Orgulho e Preconceito e Zumbis"

Seth Grahame-Smith pegou o clássico e o reescreveu, maaaas adicionou zumbis. Isso mesmo, cara leitora, mortos-vivos comedores de carne e cérebro humanos. A explicação para tal fato é que a peste negra teria mudado a condição dos cadáveres e, não mais do que de repente, eles começaram a sair de suas tumbas e atacaram os vivos. Diante de tal situação, as pessoas tiveram de aprender artes marciais e combates com espadas e armas de fogo para defenderem suas famílias e a si próprios. Em Loungbourn, a proteção dos cidadãos está por conta das irmãs Bennet, principalmente das duas mais velhas: Jane e Elizabeth. Depois entra na estória o Sr. Bingley, suas irmãs e, claro, o Sr. Darcy ♥.

O livro é tão bobinho, mais tão bobinho, que eu li em algumas poucas horas e nem cheguei a cogitar escrever sobre ele aqui no VG. Só que o tal livro super bobo e engraçado acabou virando filme e aí eu tive que trazer minha opinião.

Ilustração do livro "Orgulho e Preconceito e Zumbis"
Por que é bobo? Ué! porque Seth Grahame-Smith se apoderou de um clássico do romance, uma obra prima de estilo e bom gosto e transformou em uma comédia pastelão. Sem ambição de aprofundar nada, nem explicar direito como o apocalipse zumbi teve início, ele apenas enfiou os mortos-vivos lá dentro e deixou os personagens se virarem. É engraçado? É! Bem, pelo menos eu ri muito. É uma ofensa a Jane Austen? Não sei. Não vejo como algo tão bobo possa ofender. Mas MUITOS leitores não gostaram da adaptação e estão soltando fogo pelas ventas. Eu, como leio qualquer coisa e adoro um livro bem boboca para passar o tempo, achei hilário. Você não pode ler "Orgulho e Preconceito e Zumbis" e esperar nexo. É só para passar o tempo mesmo. 

Por exemplo, eu adorei as partes em que a Charlotte Lucas está. É muito divertida a evolução da personagem. Gostei muito mais dela no livro de Seth Grahame-Smith do que no da Jane Austen. Lady Catherine também é muito interessante e ridícula do que no livro original. Já o senhor Darcy teve seu desenvolvimento quase igual nos dois: um chaaaato de galocha no começo e um homem adorável do meio para o fim. Elizabeth está mais crítica e preconceituosa do que nunca!


Só não sei como vai se dar essa aventura no cinema, pois o primeiro trailer me pareceu bastante engraçado, igual ao livro. Já o segundo trailer está mais sombrio, com mais cara de terror. Essa dualidade é que me intrigou. Preciso ver o gênero que vai se sobrepor: romance ou terror.

O elenco é formado por Lily James (a 'Cinderella' da adaptação de 2015), Sam Riley ('Diaval' de "Malévola"), Matt Smith ('Doctor' da série "Doctor Who"), Bella Heathcote ('Josephine' e 'Victória' de "Sombras da Noite"), Douglas Booth (o 'Pip' de "Great Expectations" e 'Romeu' de "Romeu e Julieta" de 2013), Lena Headey (a 'Cersei Lannister' de "Game of Thrones") entre outras feras do cinema. 


É claro, óbvio, evidente e certo que euzinha vou estar no cinema depois do dia 4 de fevereiro (data prevista da estreia) para conferir mais esse longa. Se eu gosto de livro bobo, imagina se não amo filme idiota? *rsrs* Perco isso por nada! Vou lá de cabeça erguida, sem vergonha de não ser cult, diferentona, discípula de Machado de Assis, secretária de Charles Dickens... vou porque o importante é se divertir.

Fonte das imagens e informações:


E você? Já leu "Orgulho e Preconceito e Zumbis"? Se interessou?



Beijos, beijinhos e beijocas;





sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A garota lê: Ligações - Rainbow Rowell


Oie, garota!!!

Há alguns meses eu conheci a autora mais fofa de todos os tempos, a Rainbow Rowell. Comecei lendo o livro "Anexos", depois passei para "Fangirl" e finalmente devorei "Eleanor & Park" (Oooown! ♥). E não precisa nem pedir, logo trago a resenha desses livros aqui pro VG.

Acontece que um dia desses eu estava dando um tempo no shopping enquanto marido terminava uns afazeres no trabalho pra gente poder voltar pra casa, e como de praxe, entrei numa livraria para sofrer ver as novidades. Foi aí que encontrei esse livro da autora, do qual eu nem tinha conhecimento de ter sido lançado e não resisti. Comprei o bendito (os outros eu li no Kobo) e sentei no primeiro banco do shopping que encontrei para começar a diversão. Enquanto estou com a estória fresca na memória, é melhor colocar logo no blog, né? Vamos comigo?

Título: Ligações
Título original: Landline
Tradução: Caio Pereira
Autora: Rainbow Rowel
Gênero: Ficção norte-americana/Romance/Chick lit
Editora: Novo Século
303 páginas

Sinopse:
Georgie McCool sabe que seu casamento está estagnado. Tem sido assim por um bom tempo. Ela ainda ama seu marido, Neal, e ele também a ama, profundamente – mas o relacionamento entre eles parece estar em segundo plano a essa altura. Talvez sempre esteve em segundo plano.
Dois dias antes da tão planejada viagem para passar o Natal com a família do marido em Omaha, Georgie diz a ele que não poderá ir, por conta de uma proposta de trabalho irrecusável. Ela sabia que ele ficaria chateado – Neal está sempre um pouco chateado com Georgie –, mas não a ponto de fazer as malas e viajar sozinho com as crianças.
Então, quando Neal e as filhas partem para o aeroporto, ela começa a se perguntar se finalmente conseguiu. Se finalmente arruinou tudo.
Mas Georgie estava prestes a descobrir algo inacreditável: uma maneira de se comunicar com Neal no passado. Não se trata de uma viagem no tempo, não exatamente, mas ela sente como se isso fosse uma oportunidade única para consertar o seu casamento – antes mesmo de acontecer…
Será que é isso mesmo o que ela deve fazer?
Ou ambos estariam melhor se o seu casamento jamais tivesse acontecido?

Sobre a autora:
Rainbow Rowell escreve sobre adolescentes (Eleanor & Park e Fangirl), e às vezes sobre adultos (Attachments e Landline).
 Mas ela sempre escreve sobre pessoas que falam MUITO! E pessoas que sentem que estão fazendo tudo errado na vida.
Informações retiradas do site Skoob

Sobre "Ligações":

Rainbow Rowell me conquistou no primeiro livro que li. Ela tem o poder de criar personagens fofos e cativantes, daqueles que a gente torce com bandeirinhas e gritos de guerra até a última página. E não pega nada mal essa mania insistente dela de nos fazer viver as relações dos personagens intimamente.

Em Ligações, a personagem principal, a senhora Georgie McCool é uma roteirista de sitcoms (séries de tv americanas de comédia, geralmente gravadas com plateia). Georgie trabalha desde a faculdade com o sempre impecável e almofadinha, Seth. E é durante a faculdade e seu estágio na revista Spoon que Georgie deixa sua paixonite por Seth, o Perfeito, e começa a se interessar pelo reservado (e muitas vezes rabugento) Neal. Mas não é assim que a estória começa.

O livro tem início no dia 17 de setembro de 2013, quando a família de Georgie e Neal estão prestes à embarcar rumo à Omaha para comemorar o Natal com a mãe de Neal. Já estava tudo pronto, as malas feitas, arranjos terminados, quando Georgie avisa que não poderá se unir ao marido e às duas filhas, Alice e Noomi, na viagem. Tudo porque um figurão da tv resolveu comprar o programa criado por Seth e Georgie. Eles estão trabalhando nessa nova comédia desde quando se conheceram e, finalmente, tem a chance de vê-lo produzido e enfim estreando.

É claro que Neal não gostou nadinha da recusa da esposa em viajar, assim como não gostava do "amiguinho" Seth e das escolhas da mulher que sempre acabavam a afastado do convívio familiar. Georgie é bem consciente de suas falhas, seu egoísmo e do quanto vem pisando feio na bola com sua família. Afinal, é Neal quem realmente cria as filhas, cuida da casa e mantém tudo funcionando.

Neal e as meninas realmente embarcam para Omaha e Georgie fica em Los Angeles para trabalhar. Só que a partida de Neal não deixou uma boa impressão em Georgie. Ela sente que seu casamento está desmoronando e teme que o marido e as filhas percebam que não precisam dela, que são uma família funcional e feliz sem a mãe/esposa. Essa situação a sufoca e ela simplesmente não consegue ficar em casa sozinha. É assim que Georgie começa a passar as noites na casa de sua mãe. E em meio a recordações de sua vida de solteira e muitas explicações de que não está se divorciando (é o que a mãe, o marido da mãe e sua irmã mais nova pensam), Georgie tenta entrar em contato com seu marido, que não quer muito papo com ela. Neal não atende o celular em todas as vezes que ela liga, não retorna as ligações e não responde mensagens. Então Georgie resolve ligar do velho telefone de disco escondido em seu quarto de solteira. É aí que a estória fica interessante!
"Tem um telefone mágico no meu quarto de infância. Posso usá-lo para ligar pro meu marido no passado. (Meu marido que ainda não é meu marido. Meu marido que talvez não devesse virar meu marido.)
Tem um telefone mágico no meu quarto de infância. Eu o desliguei hoje de manhã e escondi no armário.
Vai ver todos os telefones da casa são mágicos.
Ou talvez eu seja a mágica. Mágica temporária. (Ah! Trocadilho sobre viagem no tempo!)
Isso conta como viagem no tempo? Se é só a minha voz que está viajando?
Tem um telefone mágico escondido no meu armário. E acho que está conectado ao passado. E acho que tenho que consertar alguma coisa. Acho que tenho que corrigir alguma coisa."

Essa mulher que mal lembra quem era na época em que conheceu seu marido (não o atual, o que ainda era só namorado) começa a se comunicar com o mesmo todos os dias. Nos intervalos entre as ligações, Georgie vai contando a estória dos dois, como se conheceram, como se apaixonaram e todos os erros que ela cometeu ao longo dos anos. Aí fica aquela dúvida: Georgie deve mesmo consertar seu casamento? Ou deixar que Neal seja feliz de outra forma? É nesses devaneios que a gente conhece melhor o Neal e aí já não acha que ele é tão rabugento assim.


Na verdade, Neal é um fofo, super romântico e compreensivo. E o amor que eles construíram não é perfeito, mas é belo mesmo assim.

Me diverti muito com esse livro. Apesar de ver os erros e idiossincrasias de Georgie (ela é péssima mãe e esposa!), torci por ela, pela família linda. Os diálogos da personagem principal com as filhas, sobretudo com a mais nova, são hilários. A sogra e a mãe de Georgie também rendem muita gargalhada. Muito doidinhas elas. E o romance... aaaaah, o romance... vale cada página. Um amor real, possível (apesar do telefone mágico), comum até, mas com seus encantos. Afinal, segundo a própria descrição dos editores da autora, ela gosta de escrever sobre pessoas que sempre acham que estão fazendo tudo errado.

Não espere grandes lições de moral e de vida. Isso aqui não é livro de auto-ajuda, é chic lit. Mas pode esperar (e terá!) um entretenimento leve e saudável, com partes engraçadas e partes cheias de emoção. Talvez você até chore no final, se conseguir se identificar e se envolver. Eu chorei...



Abraço apertado;





quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A garota lê: Trilogia Grisha


Oizinho, garota!

Nos últimos tempos tenho tido muita sorte com meus achados literários. Não peguei um livro chato sequer para ler nesse ano. Claro que alguns subiram para a lista dos mais queridos e eis que a Trilogia Grisha está lá, entre minhas séries de aventura/aventura fantástica favoritas. Seria mais ou menos assim:

  1. Harry Potter (J.K. Rowling)
  2. O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)
  3. Jogos Vorazes (Suzanne Collins)
  4. Eragon (Christopher Paolini)
  5. Feita de Fumaça e Osso (Laini Taylor)
  6. Instrumentos Mortais (Cassandra Clare)
  7. As Peças Infernais (Cassandra Clare)
  8. Percy Jackson e os Olimpianos (Rick Riordan)
  9. Os Heróis do Olimpo (Rick Riordan)
  10. Trilogia Grisha (Leigh Bardugo)
  11. A Mediadora (Meg Cabot)
  12. Dragões de Éter (Raphael Draccon)
  13. Beautiful Creatures (Kami Garcia)
  14. Academia de Vampiros (Richelle Mead)
  15. Beijada Por Um Anjo (Elizabeth Chandler)
... E Maze Runner (James Dashner) que eu ainda não terminei de ler e não sei onde vai se encaixar nessa lista. Também tem os livros do André Vianco, que não sei como enquadrar (e são todos ótimos!).

Enfim... deixa eu parar de devanear e começar a escrever sobre a Trilogia Grisha. Primeiro, preciso dizer que ela é diferente de tudo o que já tinha lido. Principalmente porque a autora se inspirou na Rússia Imperial e isso quer dizer, acima de de tudo, que eu tive muito problema com a pronúncia das palavras e nomes (sim, eu leio falando os nomes próprios em voz alta). #prontofalei Mas, tirando isso, a estória é fantasticamente fantástica.

Ah sim... eu li no Kobo, mas na ficha técnica estou colocando o número de páginas do livro físico, ok?

Trilogia Grisha - Série de 3 livros
Título original: Grisha
Autora: Leigh Bardugo
Gênero: Ficção norte-americana/Jovem/Adulto
Editora: No Brasil é a Gutenberg (Grupo Autêntica)

Sobre a autora:
Leigh Bardugo nasceu em Jerusalém, cresceu em Los Angeles, se graduou na Universidade Yale e hoje em dia vive em Hollywood. Seu primeiro livro, Sombra e Ossos, entrou para a lista de best-sellers do New York Times e conquistou os leitores do mundo todo. Com uma grande veia artística, Leigh também é cantora na banda Captain Automatic e desenvolveu uma linha de jóias baseada no universo da trilogia Grisha. 

*Informações retiradas do site Grupo Autêntica



Volume 1 - Sombra e Ossos (Título original: Shadow and Bone). Tradução de Eric Novello. 288 páginas.
Alina Starkov é uma menina magrela e fraca que cresceu no orfanato Keramzin (no país Ravka) depois de ter perdido seus pais durante a guerra que assola seu país há anos. Ela compartilha essa triste história de vida com Maly, seu amigo de orfanato e paixão secreta. Ao crescerem, os dois vão servir ao exército; ela como cartógrafa do regimento e ele como soldado. Quando o regimento do Primeiro Exército precisa atravessar a Dobra das Sombras - um mar de sombras onde nada cresce, criado pelo Herege Negro - acaba sendo atacado por volcras (monstros que atacam pessoas que tentam atravessar " O Não Mar"). Alina vê um volcra ferindo Maly e, em sua ânsia por protegê-lo, acaba revelando seu poder de evocar luz. Como é um poder nunca visto antes, Alina chama a atenção dos grishas, que são integrantes do Segundo Exército, mestres da pequena ciência, e têm poderes magníficos.


A partir daí, Alina começa a treinar seus poderes para poder controlá-los bem. Enquanto isso, ela é cortejada pelo Darkling, comandante do Segundo Exército que tem poder sobre as sombras. Apesar do treinamento duro no Pequeno Palácio, ela faz amizade com Genia, uma serva grisha da rainha. 

Quando começa a se acostumar com sua nova vida, apesar de ainda sentir muito a falta de Maly, Alina se vê no meio de uma trama maligna para roubar o poder do reino de Ravka. Ela consegue fugir do Primeiro e Segundo Exércitos e precisa se esconder ao mesmo tempo em que procura por um animal antigo e sagrado que tem o poder de ampliar seus poderes. Maly a encontra e passa a ajudá-la, tornando-se também um inimigo do reino e do Darkling.


Volume 2 - Sol e Tormenta (Título original: Siege and Storm). Tradução de Eric Novello. 368 páginas.
Depois de ser feita escrava por meio do colar amplificador, Alina consegue retomar seu poder e controle. Ela e Maly fogem para além das fronteiras de Ravka. Dividida entre finalmente poder viver com seu amor antigo ou salvar seu país, ela sofre por não poder mais usar seus poderes e começa a definhar. Eles são descobertos em uma hospedaria e levados como reféns para o navio baleeiro de Stormhound. Ainda no mar, Maly é obrigado a usar seu poder de rastreador mais uma vez para encontrar o segundo animal sagrado que ampliará ainda mais os poderes de Alina. Eles conseguem o que procuravam e, com a ajuda do capitão do navio, fogem mais uma vez do Darkling. Entretanto, Alina percebe que seus poderes ainda não são suficientes para vencer o comandante do Segundo Exército e salvar seu povo. Além disso, Stormhound não é bem quem dizia ser, mas exatamente o que Alina e Ravka precisam no momento. Alina, Stormhound, Maly e alguns poucos grishas se unem contra o Darkling e seus seguidores. Enquanto isso, o Aparat  consegue reunir muitos seguidores devotos de Sancta Alina (a grisha com poder sobre a luz), que além de rezar, aprenderam a lutar também.


Volume 3 - Ruína e Ascensão (Título original: Ruin and Rising). Tradução de Eric Novello. 344 páginas.
O Aparat fez de Alina e amigos seus reféns e eles precisam fugir para caçar o último animal sagrado amplificador e, com seu poder, derrotar o Darkling. O comandante do Segundo Exército está cada vez mais forte e, em seu último confronto, Alina sentiu que talvez não consiga libertar Ravka sem usar "merzost", algo perigoso e proibido. Mas com a ajuda de seus amigos, Alina consegue chegar até o príncipe Nikolai que promete ajudá-la e pede que seja sua rainha. Dividida entre seu amor por Maly e o desejo crescente pelo poder que os amplificadores podem dar, Alina resolve que fará tudo para aumentar seus poderes, ainda que tenha medo do que irá se tornar. Então começa uma luta desesperada para salvar Ravka das sombras e do domínio do Darkling.


Depois de muitos "k"s e "lks", consegui terminar a leitura da trilogia e me bateu aquela deprê de fim de saga. Ai, que dó! Gostei bastante do universo cheio de magia e altruísmo criado pela Leigh Bardugo. Sobretudo o segundo livro, eu li sem parar, manhã, tarde e noite sem desgrudar do Kobo. 

Me apaixonei pelo corajoso Maly, pelo lindo príncipe Nikolai e também um pouquinho pelo Darkling e sua personalidade magnética. Confesso que torci pelos três. Se Alina ficasse com qualquer um deles, acho que eu teria gostado e aprovado, apesar de que o final escolhido pela autora foi com certeza o melhor e até mesmo mais imprevisível. Ri muito com Stormhould e suas gracinhas. Temi Tolya e Tamar. Amei a Baghra e suas lições amargas. Chorei a morte de alguns personagens, comemorei outras. E ficava de noite na cama, antes de dormir, pensando nas paisagens de Ravka, sonhando acordada com o Pequeno Palácio e a clareira gelada. Com certeza, essa trilogia tem um lugar no meu coração. Uma grata surpresa. Um novo amor a ser defendido e recomendado. Queria que mais pessoas tivessem lido esses 3 livros só para eu ter mais gente com quem conversar e discutir.

E aí, pesquisando para escrever esse post, descobri uma entrevista com Leigh Bardugo e pude aprender muito mais sobre a criação do universo Grisha, os personagens, cenários e sobre a própria autora. Descobri também que os direitos dos livros foram vendidos à Dreamworks e logo logo a Trilogia Grisha vai para as telonas.




É muita alegria para um leitora apaixonada só! hehehehe

E por hoje é só.


Beijos da devoradora de livros;





sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A garota lê: Los Angeles - Marian Keyes


Oi, garota!

Olha eu aqui outra vez com mais um chick lit da Marian Keyes, aquela escritora mara da Irlanda, que muito diverte a mulherada do mundo todo. Com você, Los Angeles no Especial Marian Keyes.

Título: Los Angeles
Título original: Angels
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna/Chick lit
Editora: Bertrand Brasil
490 páginas

Sinopse:
Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh... até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas - a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor: Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão! Em Los Angeles, acompanhamos Maggie Walsh em sua busca por um sentido na vida em meio às calçadas estreladas de Hollywood, os subúrbios sofisticados de L.A., o bronzeado deslumbrante que só se consegue nas praias da Califórnia, vários martínis, algumas decepções... e muitas risadas, claro. Ao se hospedar com sua melhor amiga, Emily, uma pretendente a roteirista, Maggie começa a fazer coisas que jamais fizera antes: se infiltra em grupinhos de estrelas de Hollywood (mesmo que do segundo escalão), usa meias-calças na cabeça para firmar o penteado, se especializa em ser cara-de- pau profissional para realizar apresentações de roteiros a grandes (ou nem tanto) produtores... Mas será que em meio a tanta aventura, drama e comédia pastelão haverá espaço para um romance - daqueles bem cafonas e açucarados (ou seja, os melhores de todos)?

Retirado do site Skoob 



Sobre a autora:


Sobre "Los Angeles":

Mais uma filha da engraçadíssima família Walsh, de Dublin na Irlanda, é personagem principal. Dessa vez, conhecemos melhor a Margaret, ou Maggie; a filha certinha, o orgulho da mamãe Walsh, aquela que se casou com seu primeiro namorado, Garv.

Maggie é a narradora de sua própria estória. Ela é intérprete jurídica de um escritório de advocacia e tem um emprego muito chato e exigente. Paul Garvan, ou apenas Garv, seu marido, é um cara comum, daqueles em que você nunca pensa como algo mais, nunca faz com que uma mulher se encante à primeira vista. É um bom marido, Margaret admite, ainda que, por causa de um único incidente ao conhecer sua família, o pobre tenha ficado taxado de sovina. É claro que não é nada disso, mas o cara trabalha como atuário no mercado econômico-financeiro e a fama acaba pegando.


A narrativa começa no dia em que Maggie descobriu que havia algo de muito errado em seu casamento. À bem da verdade, ela desconfia há um bom tempo que o seu casamento não está bem das pernas e julga que Garv a culpa por isso. Acontece que, sem nem uma discussão decente (essa irmã não nasceu com o DNA de diva, como as outras Walsh), Margaret, decide dar um tempo. Para isso, praticamente foge para Hollywood. Ela se hospeda na casa de sua amiga Emily, uma roteirista, e as duas começam a viver loucas aventuras em solo norte americano.


Em meio à festas, celebridades (de segunda categoria, claro!), roteiros mirabolantes e tudo o que a cidade de Los Angeles tem a oferecer, Maggie começa a analisar seu casamento e a fazer uma lista dos defeitos de Garv. Ela vai tão fundo em sua análise, que começa a questionar quando foi realmente que seu casamento começou a desmoronar e os acontecimentos que levaram ao colapso. Mas o problema é bem mais antigo e sério do que o leitor poderia imaginar. Passamos a ver o quanto Maggie se culpa pelas decisões do passado e o quanto suas atitudes e mágoas interferiram em sua vida matrimonial. 

Apesar de Margaret não ser uma "drama queen", Los Angeles é um livro bastante engraçado, que tem por plano de fundo o fantástico e nem sempre glamouroso mundo do cinema. Os personagens são cativantes e quando você começa a saber realmente o que aconteceu com o casal principal, a perspectiva muda e é inevitável torcer para que eles se acertem. Garv se torna encantador, apesar de não fazer o gênero conquistador; e Maggie demonstra toda a sua fragilidade e ingenuidade. É um livro fofo. Não se trata de um romance avassalador, mas de amor e amizade entre um casal. Fala sobre superação, perdão e que novos começos só vêm depois de um fim.

Gostei bastante de Los Angeles porque ele mostra que amor é cuidado, é parceria, é aquele sentimento gostoso de cumplicidade. Casamento é algo difícil e nem sempre estamos na vibe de aguentar a pessoa com todos os seus defeitos e passado sombrio. Mas, ao invés de desejar aventuras amorosas e grandes demonstrações de afeto, podemos encontrar amor em pequenos gestos diários, nos mínimos detalhes da vida conjugal.

Los Angeles está recomendado, muito bem recomendado!

Este livro está a venda nas melhores livrarias virtuais do país.


Beijocas;






sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A garota lê: Extraordinário



Título: Extraordinário
Título original: Wonder
Autora: R. J. Palacio
Gênero: Drama
Editora: Intrínseca
Tradução: Rachel Agavino
320 páginas


Sinopse:
August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
 Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.
Informações retiradas do site Skoob


Sobre a autora:
R.J. Palacio atua no mercado editorial norte-americano há mais de duas décadas, atualmente com dupla função: designer gráfica durante o dia e escritora à noite. Ela mora em Nova York com o marido, os dois filhos e dois cachorros. Este é seu primeiro livro. Para difundir a mensagem de Extraordinário, a autora iniciou uma campanha antibullying no site www.choosekind.tumblr.com, da qual milhares de crianças já participaram.

Informações retiradas do site Skoob



Sobre Extraordinário:


"Todo o que é nascido de Deus vence o mundo."


Não é à toa que escolhi "Extraordinário" como tema para a minha volta à blogesfera. Esse livro tem em seu cerne uma sabedoria, uma ternura, um sentimento profundo que me faz ainda acreditar na humanidade. O livro fala sobre bullying e  deficiência física, mas também transborda aceitação, amor, gentileza, tudo o que estamos precisando (e muito!) nos dias atuais.

August, ou Auggie, nosso personagem principal é um garotinho muito fofo que nasceu com várias anomalias físicas devido à um gene defeituoso. Apesar de o narrador não aceitar descrever sua aparência no começo da estória, é possível ir juntando as informações com o desenrolar da narrativa e criar uma imagem de como seria o mesmo. Tudo o que Auggie queria na vida, era ser visto pelas outras pessoas como ele mesmo se enxerga: um garoto normal. Contudo, as pessoas vêem apenas os seus "defeitos" físicos. Apesar de saber fingir que não vê, não ouve e não sente a reação das outras pessoas com um contato direto consigo, August é constantemente magoado. Ainda que seus pais e sua irmã Via façam de tudo pela aceitação do menino, sempre há aqueles que acabam falando ou fazendo algo que atinge o herói.


"Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário." 

A aventura toda do livro começa quando, depois de 27 grandes e pequenas cirurgias, Auggie é finalmente matriculado em uma escola. Todo um novo mundo de relações e humilhações têm início. Apesar da aparência física, August é um menino feliz e gentil, com queridos amigos antigos e ansioso para fazer novos. Com sua personalidade doce e incrível bom humor, ele vai conquistando os corações ao seu redor, mas também formenta inimizades.

A narrativa vai mudando de Auggie para sua irmã, para os amigos e demais personagens como uma corrente do bem, transformando atitudes e pontos de vista. E assim, com uma estória tão leve e bem humorada, mas igualmente bela e melancólica, as 320 páginas passam voando sem nem mesmo o leitor se dar conta. Houve momentos na leitura em que eu chorei, como nos diálogos do menino com o pai e a mãe, onde segurar as lágrimas foi impossível. Em outros, eu sorri com os ensinamentos do Sr. Browne (que aliás, virou livro: 365 Dias Extraordinários) e me animei com as maravilhas que a gentileza e a amizade podem criar e transformar.

"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil." - Dr. Wayne W. Dyer


Venha se apaixonar pelo Auggie também. Não deixe de ler Extraordinário. Leve um belo tapa na cara e descubra que, afinal, você não tem tantos problemas assim na sua vida e tudo o que precisa é de uma atitude positiva frente os desafios.


Beijo empoeirado dessa blogueira fujona que vai mais volta! *rsrs*




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A garota lê: Tem Alguém Aí? - Marian Keyes

Hello girl! Continuando o Especial Marian Keyes...


Título: Tem Alguém Aí?
Título original: Anybody Out There?
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna/Chick lit
Editora: Bertrand Brasil
Tradução: Renato Motta
602 páginas

Sinopse:
Anna Walsh é um desastre ambulante. Ferida fisicamente e emocionalmente destruída, ela passa os dias deitada no sofá da casa de seus pais em Dublin com uma ideia fixa na cabeça: voltar para Nova York. 
Nova York é onde estão seus melhores amigos, é onde fica o Melhor Emprego do Mundo®, que lhe dá acesso a uma quantidade estonteante de produtos de beleza, mas também, e acima de tudo, é a cidade que representa Aidan, seu marido. Só que nada na vida dela é simples... Sua volta para Manhattan se torna complicada, não só por conta de suas cicatrizes físicas e emocionais, mas também porque Aidan parece ter desaparecido.
Será que é hora de Anna tocar sua vida pra frente? Será que ela vai conseguir (tocar a gente sabe que sim; o negócio é pra frente)?
Uma série de desencontros, uma revelação estarrecedora, dois recém-nascidos e um casamento muito esquisito talvez ajudem Anna a encontrar algumas respostas. E talvez transformem sua vida... para sempre.

Informações retiradas do site Skoob.



Sobre "Tem Alguém Aí?":

Voltando às Irmãs Walsh, da família mais divertida da Irlanda, "Tem Alguém Aí?" conta a história da Anna. A penúltima irmã nascida nessa família maluca, Anna já foi citada nos dois livros das irmãs, "Melancia" (Claire) e "Férias" (Rachel). Ela é aquela meio hippie, que usa drogas de vez em quando e que vive sumindo com o namorado. Só que nesse livro, Anna já cresceu, tomou juízo, fez faculdade, mudou-se para Nova York e arrumou o Melhor Emprego do Mundo®.


Então a Anna trabalha no lugar dos meus sonhos, paraíso das beauty bloggers, e tem o marido mais fofo e apaixonado que o mundo já viu. Só que não é assim que a estória começa. Nas primeiras páginas do livro, Anna conta que está de volta à Irlanda, na casa dos pais, se recuperando de um grave acidente de trânsito. Ela tem vários ossos quebrados, unhas arrancadas, o rosto cheio de pontos e a perspectiva de uma enorme cicatriz na face. Nossa heroína não está preocupada com tudo isso. Na verdade, Anna quer mesmo é saber onde Aidan, seu marido, foi parar. Afinal, desde o acidente que ela não o vê, não fala com ele e não tem notícias. É por isso que se apressa em voltar para casa, mesmo ainda não estando 100% recuperada.


E Anna volta à Nova York, seu trabalho, sua vida e sua rotina de e-mails diários à Aidan. Todos os dias ela descreve seu look amalucado (acontece que na Candy Grrrl, uma marca jovem, as funcionárias se vestem com roupas modernas e ridículas) para o marido, na tentativa de que ele se manifeste. Mas isso não funciona. O que terá acontecido com Aidan? Onde ele se meteu? Será que está bravo com Anna?

A paranoia dela é tão grande, que começa a vê-lo em diversos lugares na cidade e é durante esses devaneios que o leitor começa a se inteirar sobre a estória de amor dos dois. Enquanto Anna se recupera do acidente e testa um novo e revolucionário creme rejuvenescedor em suas cicatrizes do acidente, lentamente juntamos as peças do que aconteceu antes e durante o acidente. Finalmente descobrimos o que aconteceu com Aidan e as consequências disso na vida de Anna.

É um livro divertido sim, como se espera de Maria Keyes, mas com uma pegada melancólica e, por vezes, meio tensa e cheia de expectativas. Tem momentos altamente tristes, em que as minhas lágrimas rolaram soltas, mas também muitos diálogos malucos e hilários. Me comoveu e divertiu. É sobre recomeços, amor incondicional, reviravoltas da vida e tudo isso com muito bom humor. Recomendo!


Beijocas estaladas;





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