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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Kobo Glo por apenas 249 reais!!! Vai perder?

** Atenção! Este não é um publipost, mas contém links que geram receita para a blogueira. **

Olá, garota!

Essa dica é para quem tá de olho num Leitor Digital para chamar de seu. O Kobo Glo está com um preço MUITO BOM na Livraria Leitura. Apenas 249 realidades!!!

Eu tenho o Kobo Mini, que é a versão pocket da marca (veja o meu nesse post AQUI). O Kobo Glo pesa 185 gramas e foi desenvolvido para tornar a leitura acessível em qualquer lugar, pois possui tela antirreflexo e uma luz interna com um brilho suave e ajustável, podendo ser ativada ou não. A Confort Light possibilita a leitura em ambientes sem nenhuma luz, iluminando a leitura e não o ambiente. O aparelho é compatível com textos em Português, Inglês, Francês, Alemão, Holandês, Espanhol, Italiano e Japonês - e é capaz de armazenar até 1.000 eBooks, podendo chegar a 30.000 utilizando a memória estendida com cartão SD. *Informações retiradas do site da Livraria Cultura.

O preço tá ótimo, o produto é muito bom e eu recomendo. Depois que comprei o meu Mini, o número de livros que leio por mês triplicou, por causa da praticidade de poder carregar vários títulos ao mesmo tempo na bolsa. É prático, é leve e é fácil comprar e baixar e-books pela internet hoje em dia. Não perca essa oportunidade!!!

GIF Kobo - 250x250



Mil beijos;





sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A garota lê: Um Bestseller pra Chamar de Meu




Título: Um Bestseller pra Chamar de Meu
Título original: The Other Side of the Story
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna
Editora: Bertrand Brasil
Tradução: Renato Motta
742 páginas

Sinopse:
Marian Keyes agora revela com diversão, drama e alto-astral os bastidores do mundo do livro. Se você é daqueles que acha que um escritor de sucesso já tem a vida ganha porque publicou um livro que vendeu igual água, você é mais um que precisa se informar mais sobre o que acontece nos bastidores editoriais. Ah, tudo bem, você sabe que exitem editores, agentes literários, entre outros personagens que atuam neste ramo... mas o que fazem, como sabem qual é "o livro", "quem" é o escritor, "quando" vai acontecer aquele lançamento, entre outras dúvidas que atormentam essas pessoas, bem, isso chega ao alcance de poucos.
Jojo é a personagem focada, com olhos bem atentos às nuvens para não errar o plano de vôo, mas como nada é perfeito... ela acaba se apaixonando por um dos seus chefes; justamente o casado. Lily Wright ainda está colhendo os frutos de seu romance de estréia. Contudo, seu segundo livro parece que se nega a sair de sua cabeça, e o prazo de entrega... vai para o espaço. Acontece que Lily ouviu os conselhos do "amor da sua vida" e gastou quase todo dinheiro na compra de uma casa. E agora? Para completar o elenco principal, Gemma Hogan. Organizadora de eventos, era a melhor amiga de Lily, até se apaixonar pelo amor da sua vida, que coincidentemente (ou não) é o mesmo do de sua melhor amiga. Gemma cuida da mãe recém-abandonada pelo marido e leva uma vida social sem grandes emoções. Gemma e Jojo acabam trabalhando juntas.
Informações retiradas do site Skoob

Sobre a autora:
Vide primeiro post do Especial Marian Keyes.


Sobre Um Bestseller pra Chamar de Meu:

O livro não é o meu preferido da autora, mas tem seu charme. Não que falte nele o humor característico de Maria Keyes, personagens batalhadoras e que se superaram em crises ou muito drama de diva, mas sei lá... não rolou identificação com as personagens.

O livro começa com um e-mail muito peculiar de Gemma para sua amiga Susan, contando que seu pai largou sua mãe para morar com a amante. Gemma assume o papel de mãe, enfermeira, amiga, confidente, empregada e garota de recados de sua progenitora, que desolada, não consegue sair da depressão e ficar sozinha em casa. Além de tentar juntar os cacos da vida de sua mãe, ela ainda tem suas próprias feridas para lamber e a eterna mágoa de sua ex-melhor-amiga Lily, que se apaixonou, casou e teve uma filha com o seu grande amor.

Lily é a mártir em pessoa. Personagem que me cansou muito! Ela sofre pois "roubou" Anton de Gemma, não consegue escrever o novo romance encomendado pela editora - do qual já gastou todo o adiantamento comprando uma casa - e assim vive um eterno drama. ZZzzzzZzzZzzzzzzz

Jojo é uma editora competente que precisa aguentar o ego enorme de seus clientes escritores e descobrir novos talentos ao mesmo tempo em que vive um romance com seu chefe (casado!). Jojo sabe que está fazendo tudo errado, mas não consegue se livrar dessa paixão, mesmo sofrendo em dividir um homem.


O livro é bem divertido, sobretudo quando acompanhamos os e-mails de Gemma para Susan, que acabam se tornando um livro. Apesar de não ter o talento natural de Lily para escrever romance, Gemma ganha disparada em bom humor, sarcasmo, ironia e críticas abrasivas contra seu pai traidor.

Jojo contribui com sua visão de diva editorial, sendo um amor e às vezes uma "vaca" adorável com seus subalternos. Adoro!!!

O mais legal de Um Bestseller pra Chamar de Meu é acompanhar os bastidores do mercado editorial, seus vícios e suas manhas. Quem diria que esse comércio é tão competitivo e cruel? Se você tem curiosidade sobre essa área, o livro é um ótimo e divertido guia.

A parte ruim desse livro é que ele se estende por páginas e páginas sem realmente acontecer grandes coisas.  A leitura em certas partes é bem arrastada. São atividades corriqueiras e triviais, sim, mas também com pitadas de inveja, vingança, traição... Mas nem tudo é negativo, claro. Em Um Bestseller pra Chamar de Meu também vemos superação, perdão, autovalorização e muita comédia. Recomendo, mas não tenha muitas expectativas. Apenas se divirta com a leitura!



Abraço apertado;





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O dia da garota: Desafio Literário - Parte Final - Resenha dos livros


Hey girl!!!

Chegamos ao fim do Desafio Literário. Lila e eu lemos os livros que trocamos no final do ano, discutimos um pouquinho sobre eles e trouxemos nossas impressões. Dá o play e divirta-se!!!

✿ Gostou do vídeo? Então curte e compartilha, tá? ✿

✿ Não esqueça de se inscrever no Canal O dia da garota!
Canal do Vai Garota! no You Tube: http://www.youtube.com/user/gilizarda


Aiiii... posso dizer (de novo!) que amei o desafio? Foi muito muito muito bom ler algo diferente do habitual, me lançar no "mundo real" dos romances. Livros de fantasia ainda são os meus preferidos, mas os romances dia a dia ganham espaço na minha estante. E é o que sempre digo: Leiam! Leiam qualquer coisa, de tudo!!! Nada de preconceito ou #mimimi. A gente pode se surpreender muito.

E é isso... o desafio acabou, mas você pode nos dar sugestões de tags e desafios para gravarmos para o canal O dia da garota. Adoramos ideias novas!!!


Beijo caprichado;





sábado, 18 de janeiro de 2014

O dia da garota: Desafio Literário - A troca!


Oieeee, garotaaaa! Tô mais enrolada que mangueira de incêndio, mas consegui trazer (com muito atraso!) o segundo vídeo da série "Desafio Literário".

Nesse vídeo você verá o livro que Lila escolheu para mim e o que eu escolhi para ela. Sem mais delongas... Aperte o play!!!

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Estou super atrasada mesmo com esses vídeos, já que a Lila já lançou um novo no canal e eu ainda nem consegui assistir. A parte final desse desafio, ou seja, nossas impressões e resenha sobre os livros que lemos foi gravada ontem e deve entrar no canal e nos blogs na semana que vem.

Gostaríamos de saber a sua opinião. Será que gostamos do estilo do livro que ganhamos? Será que rolou "nojinho" da autora? Será que a gente brigou e reclamou do gosto literário uma da outra? Participe nos comentários!!!

Por hoje é só!


Beijo beijo;





quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O dia da garota: Desafio Literário


Oizinho, garota!

Primeiramente, quero pedir desculpas pelo blog estar parado e por não estar fazendo as minhas visitas e comentários nos blogs amigos. Acontece que fim de ano é uma loucura e, por mais que eu esteja chateada em não poder cuidar direitinho do Vai Garota!, não estou conseguindo tempo para ser blogueira. Maninho casa no sábado (e eu vou cantar na cerimônia! Yeeeey!), a banda está à toda com ensaios e missas, marido mudou de horário no trabalho e agora fica mais tempo em casa atazanando fazendo companhia... enfim, tá difícil! Espero que em 2014 os compromissos fluam com mais folga e eu possa dar a atenção que as leitoras merecem.

Mas vamos ao vídeo: DESAFIO LITERÁRIO!!!

✿ Gostou do vídeo? Então curte e compartilha, tá? ✿

✿ Não esqueça de se inscrever no Canal O dia da garota!
✿ Canal do Vai Garota! no You Tube: http://www.youtube.com/user/gilizarda

Estou bastante animada com esse desafio e super curiosa com o livro que a Lila escolheu para eu ler. O dela já está comprado e só falta entregar. Eu espero que ela goste da surpresa e que eu não tenha que ler nenhum livro romance-água-com-açúcar-drama-choro-blá-blá-blá. Que Deus me ajude!!! hehehe Mas o que vale mesmo é o presente, a troca de presentes, no maior espírito natalino. *rsrs*

Volto assim que der!


Xeru;





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A garota lê: Sushi - Marian Keyes


Hey girl! Tudo belê?

Continuando o Especial Marian Keyes... trouxe Sushi, um livro com múltiplas personagens principais, risadas, loucuras e dramas. Acho que blogueiras e leitoras podem se identificar bem com o mundinho criado por Keyes na trama.


Título: Sushi
Título original: Sushi
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna
Editora: Bertrand Brasil
Tradução: Heloisa Maria Leal
559 páginas

Sinopse:
"Sushi" é um livro sobre a busca da felicidade. E ensina que, quando você deixa as coisas ferverem sob a superfície por tempo demais, cedo ou tarde elas acabam transbordando. Perspicaz, engraçado e humano, este romance de Marian Keyes consolida sua posição como a mais popular jovem autora da Grã- Bretanha. Lisa Edwards, a durona e sofisticada editora de revistas, acha que sua vida acabou, quando descobre que seu novo emprego "fabuloso" não passa de uma ordem de deportação para a Irlanda, com a missão de lançar a revista Garota. Ashling Kennedy, a editora assistente da Garota, também tem seus problemas. É a Rainha da Ansiedade, e não é de hoje que sente que algo não está cem por cento na sua vida. E não só porque o que lhe sobra são bolsas, falta em cintura e namorado - mas porque, no fundo, no fundo, falta algo mais, como aquele pontinho minúsculo que fica na tela quando a gente desliga a TV à noite. Conhecida como "Princesa", a vida sempre deu a Clodagh tudo que queria (e por que haveria de ser diferente, quando se é a garota mais bonita da turma?). Ao lado de seu príncipe e dois filhinhos encantadores, ela vive um conto de fadas doméstico em seu castelo. Mas então, por que será que nos últimos tempos anda sentindo vontade - e não pela primeira vez - de beijar um sapo? (Abrindo o jogo: de dormir com um sapo). Mais um sucesso de Marian Keyes, que vem divertindo milhares de leitores no mundo todo.

Informações retiradas do site Skoob


Sobre a autora:
Vide primeiro post do Especial Marian Keyes.


Sobre Sushi:

Saindo um pouquinho do foco nas garotas da Família Walsh (I LOVE THEY!), mas ainda ambientado na Irlanda, Sushi é mais um sucesso da autora Marian Keyes. Aqui não temos uma protagonista, mas 3: Lisa ,Ashiling e Clodagh. Lisa é a editora de um revista feminina de sucesso em Londres; ambiciosa, viciada em trabalho, extremamente exigente com seus subordinados e consigo mesma, enlouquece homens e mulheres, por motivos completamente diferentes. Ashiling é aquele tipo de amiga que toda mulher precisa: prestativa, atenciosa, humilde, carinhosa (ZZZzzzZzzZZZ), com um inconfundível comportamento obsessivo compulsivo, que acabou de perder seu emprego em uma revista para donas de casa e que precisa desesperadamente "se arrumar". Clodagh é uma dona de casa frustrada com sua vida profissional e amorosa e que, apesar de ter uma família adorável, vive reclamando da sua sorte.

Ashiling é amiga de Clodagh desde a infância e foi capaz de ceder um pretendente dos sonhos à amiga porque os dois se apaixonaram à primeira vista. Clodagh é aquele tipinho egoísta que acha que precisa ser mais feliz que qualquer um no mundo e que tem inveja do mínimo sucesso dos que estão ao seu redor (ok, não consigo esconder o meu desprezo por essa personagem vaca ¬¬). Lisa é rebaixada de seu status de rainha da mídia para editora-chefe de uma futura revista para jovens mulheres - a Colleen - no fim do mundo, ou seja, Dublin - Irlanda. Enquanto sua carreira não volta aos eixos, Lisa se distrai seduzindo seu chefe, Jack Divine (homem com "H" maiúsculo, boy magia aaaaand desejado por todo o casting e por muá, claro). Ashiling é admitida na editora Randolph Media para trabalhar como assistente de Lisa na Colleen, despertando o recalque de Clodagh.

Apesar de comer o pão que o diabo Lisa amassou no trabalho, Ashiling ainda consegue tempo e disposição para ajudar à todos os colegas e amigos e ainda arrumar um namorado. Lisa usa todos os seus dons e truques para transformar a revista num sucesso, o que automaticamente irá mostrar seu valor e levá-la de volta à sua vida glamourosa em Londres. Enquanto isso, Clodagh inveja, cobiça e tenta roubar para si a vida de sua melhor amiga. Todas essas emoções e esforços acabam por levar as três mulheres a um colapso nervoso, cada uma a seu modo e momento, por motivos diferentes.

O legal de Sushi é que tem muitos personagens diferentes, então se você não gostar de um ou odiar outro (como eu odeio a Clodagh), sempre há mais deles para se apegar. Seja a sonsinha da Ashiling, a bruxa malvada da Lisa ou a bitch da Clodagh, tem mulher para todos os gostos. Li esse livro pela primeira vez quando estava cursando a faculdade e já rolou um amor pela atmosfera de revista feminina, com moda, beleza, comportamento... Alguém aí lembrou dos blogs de hoje em dia? Pois eu sim! Quando reli Sushi para fazer essa resenha, lembrei porque gostei do enredo. No meio das estórias dos personagens, há a construção de uma nova revista feminina, com muitas festas, coquetéis, brindes de empresas, releases, celebridades... me identifiquei totalmente com o universo da Colleen. ^^

Em Sushi eu me apaixonei pelo Divino Jack, tive dó da Ashiling, repudiei Clodagh e Marcus Valentine e simplesmente ameeeeei a Lisa e toda a sua aura de perua. Personagens pequenos também conquistaram lugar cativo em meu coração: Joy (a amiga de verdade de Ashiling), Ted (o humorista mais fofo de todos) e a mãe de Ashiling (que apareceu na história como uma heroína super diferente). A sinopse diz que Sushi é um livro sobre a busca da felicidade, mas eu acho que é bem mais do que isso. É sobre amizade, lealdade, depressão, glamour versus qualidade de vida, família e poder. Tudo isso bem misturado!

Sendo assim, Sushi está recomendadíssimo!!!




XOXO






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O dia da garota: Decepções literárias


Oiiiiiii, garoootaaaaaa!

Ler é bom, nos transporta para outros mundos, diverte, ensina... mas nem todo livro nos pega de jeito, né? Porque livro é que nem homem: tem que ter pegada! *rsrs* Brincadeiras à parte, todo leitor - mesmo o mais ávido e eclético - já se deparou com um livro chato ou bobo ou com palavras rebuscadas que emperram a leitura ou com uma temática e argumentos que não convenceram.

Lila e eu reunimos alguns livros que não fizeram nossos corações baterem mais forte. São livros de temas variados, autores e editoras distintos. Alguns nos venceram por cansaço, outros porque não caíram bem no momento difícil que vivíamos. Nesse vídeo nós fomos sinceras e mostramos esses livros da discórdia e os motivos pelos quais eles não nos impressionaram. Espero que goste!

✿ Gostou do vídeo? Então curte e compartilha, tá? ✿

✿ Não esqueça de se inscrever no Canal O dia da garota!
✿ Canal do Vai Garota! no You Tube: http://www.youtube.com/user/gilizarda


Sua vez de contar qual livro (ou livros) não te fez cair de amores. Seja qual for o motivo ou sentimento controverso, conta pra mim nos comentários. Tô curiosa pra saber!


Beijo carinhoso e abraço apertado;





terça-feira, 10 de setembro de 2013

A garota lê: Férias - Marian Keyes


Hi girl!!!

O segundo livro do Especial Marian Keyes é também o meu livro preferido da autora. Para mim, Férias é o mais divertido, real, desbocado e cheio de lições de vida. Quem gosta do gênero "Chick lit" (ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas), não pode perder essa dica.

Título: Férias
Título original: Rachel's Holiday
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna
Editora: Bertrand Brasil
Tradução: Heloisa Maria Leal
560 páginas

Sinopse:
Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado.

Sobre a autora:
Vide primeiro post do Especial Marian Keyes.


Sobre Férias:
"Fui acusada de toxicômana numa manhã de fevereiro, época em que vivia em Nova York."
Rachel Walsh (sim, uma das irmãs mais novas de Claire de "Melancia") é a protagonista do livro Férias. Uma irlandesa em solo americano, uma típica mulher de classe média, assalariada e cheia de dívidas. Rachel mora com Brigit, sua amiga desde a infância, e com ela divide aluguel, comida, bebidas e drogas.

As drogas são, de fato, o ponto principal do livro. Em Nova York todo mundo usa para se divertir, "cheirando socialmente"... pelo menos é isso que Rachel acredita. Cocaína de noite, para se divertir, desinibir; e depois um Valium para sanar o "bode", a sensação horrível que fica depois de uma farra de coca. Normal. Mas eis que um dia Rachel mistura muita coisa e acaba tendo uma overdose - não antes de escrever um poema muito suspeito, intitulado "Chega dessa vida". Ao encontrar a amiga inconsciente e na companhia do poema-carta-suicida, Brigit dá um basta, interna Rachel e a entrega à família Walsh. Papai e Mamãe Walsh decidem interná-la no Claustro, uma clínica de reabilitação na Irlanda. Rachel inicialmente se nega a ir, afinal de contas não é uma viciada... mas ela foi demitida, Brigit está fula da vida, Luke põe fim ao namoro e não há mais nada em NY que a prenda. O Claustro parece ser uma boa opção para umas férias, já que Rachel ouviu falar em várias celebridades que se internaram lá e essas pessoas costumam ter do bom e do melhor. Ela fantasia que a clínica é um spa, onde vai descansar, emagrecer, ficar linda novamente para humilhar Luke Costello, que ousou terminar com ela.

Acontece que o Claustro não é um resort relaxante para celebridades. É mesmo uma clínica para reabilitação de viciados em drogas, álcool, comida, jogos e tantos outros vícios. E Rachel literalmente pira quando descobre que o seu castelo de sonhos ruiu. Ela não é como os outros internos! Foi internada por causa de uma sucessão de equívocos. Será???

Com muito humor, uma pitada de erotismo (Luke Costello, O homem de verdade), muito palavrão e um pouco de baixaria, Rachel é obrigada a fazer psicoterapia, participar de reuniões dos Narcóticos Anônimos, se conhecer verdadeiramente e, enfim, assumir que tem um problema com drogas.

A narrativa de Férias é feita através do ponto de vista de Rachel e, por isso, o leitor acompanha toda a evolução da protagonista: ser confundida com uma toxicômana, os delírios, a indignação com os parentes, amiga e namorado... até o ponto em que realmente começa o tratamento da dependência. Rachel conquista com seu jeito meigo e afetuoso, bem como com suas variações de humor e disposição. Seu egoísmo, carência, sentimentos de inferioridade e superioridade alternados, convivendo lado a lado com sua vontade de amar e ser amada (principalmente). Existem momentos pesados no livro, sobretudo quando Rachel começa a descobrir quem ela verdadeiramente é e as atrocidades que cometeu por causa das drogas. Há momentos extremamente românticos, todos devidos à Luke Costello, um cara que pode não ser exemplo de sofisticação e bom gosto, mas de um coração enorme e caliente. Em várias partes o leitor ri sem parar com os devaneios de Rachel. Mas há também várias situações em que dá vontade de encher a personagem principal de tapas e pontapés pra ver se ela aprende a ser gente.

É um livro delicioso e surpreendente; com uma personagem principal meio mocinha meio vilã, um par romântico fofo, uma família bem maluca já apresentada em Melancia (mas muito mais pirada aqui) e muita informação sobre dependência química, rehab, psicoterapia e recomeço. Recomendo Férias para quem não tem frescura ou romantismo em demasia, para quem acredita em amor real (de família, amigos e namorado também), para quem sabe que a vida não é feita apenas de momentos bons e felicidade, e para quem sabe que há momentos ruins em que tudo parece dar errado, mas que esse tudo ainda tem jeito.

Marian Keyes  lutou contra o vício do alcoolismo, por isso escreveu com tanta propriedade essa obra. Depois de vencida a batalha, alcançou o sucesso como escritora. 


 Sweet kisses;




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O dia da garota: Paixão por livros


Oiiiieeee! Dia de vídeo, yeeeey!!!

Mais uma vez, Lila e eu decidimos falar sobre livros, uma de nossas paixões em comum. Impulsionadas por um pedido da Natali Lima (valeu, gata!), abrimos nossos corações e nossas memórias para falarmos sobre como começamos a ler, quem nos incentivou, os livros que abriram as portas da sede de conhecimento, diversão e entretenimento. Bonito isso, né? *rsrs* Nós nos empolgamos e falamos muito, mas o vídeo ficou legal. Espero que goste!

✿ Gostou? Então clica no "joinha" e ajude a divulgar! ✿

✿ Canal O dia da garota
✿ Canal do Vai Garota!
✿ Canal do O dia da Lila


Quem tiver dicas, sugestões e até mesmo críticas (construtivas, please), pode deixar nos comentários que a gente vai ter a maior honra e alegria em atender.



Beijo beijo;





quinta-feira, 25 de julho de 2013

O dia da garota - TAG Gêneros Literários


Oie, garota!

Ontem era para ter entrado mais um vídeo do canal O dia da garota, mas nosso querido You Tube estava de birra e não deixava o vídeo subir. Lá pelas tantas da noite, a Lila conseguiu enfim publicar nosso novo vídeo e hoje eu vim mostrá-lo.

Dessa vez, falamos sobre livros, mais uma de nossas paixões em comum. Criamos uma tag onde escolhemos 6 gêneros literários e aí reunimos os livros preferidos de cada assunto. Então, prepare-se para saber os nossos queridinhos de Literatura Fantástica, Romance, Aventura, Moda, Humor, Autoajuda, Biografia e Drama.

Let's go!

✿ Gostou? Então clica no "joinha" e ajude a divulgar! ✿

✿ Canal O dia da garota
✿ Canal do Vai Garota! no You Tube: http://www.youtube.com/user/gilizarda
✿ Canal do blog O dia da Lila no You Tube: http://www.youtube.com/user/larissarehemvideos


Tá liberado o "empréstimo" da tag para quem quiser responder. Só não esquece de deixar o link porque eu também quero ver os seus livros queridinhos, hein?


Beijão no seu coração;






quarta-feira, 24 de julho de 2013

A garota lê: Melancia - Marian Keyes


Oláááá, garota!

Vou começar o Especial Marian Keyes. Trata-se de uma série de posts mostrando a minha coleção de uma autora divertidíssima que eu adoro.

Título: Melancia
Título original: Watermelon
Autora: Marian Keyes
Gênero: Romance/Literatura Moderna
Editora: Bertrand Brasil com direitos de reprodução da tradução cedidos à BestBolso.
490 páginas

Sinopse:
"Melancia" é um romance sobre a arte de manter o bom humor mesmo nos momentos mais adversos. Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais de gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Nada tendo em vista que a anime, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos. Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e os contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa.
Retirado do site da Livraria Saraiva  


Sobre a autora:


Marian Keyes (Limerick, 10 de setembro de 1963) é uma escritora irlandesa. Ela já vendeu mais de 22 milhões de exemplares no mundo todo e foram traduzidos para 32 idiomas. Graduou-se em Direito na Universidade de Dublin, sem, contudo, jamais ter exercido a profissão. Morou em Londres por muitos anos, trabalhando ora como garçonete ora em escritórios. Neste mesmo período começou sua luta contra o vício do alcoolismo e, inclusive, uma tentativa de suicídio2 . Depois de vencida a batalha, alcançou o sucesso como escritora. 
Autora de vários best sellers do gênero Chick Lit, os seus livros exploram o universo feminino com muito humor e leveza. Seus temas centrais no entanto levam a tona muitos assuntos delicados, tais como luto, depressão pós-parto e violência doméstica. As personagens criadas pela escritora possuem perfis realistas, que permitem com que o leitor se identifique com a trajetória de vida narrada.
Retirado da Wikipédia


Sobre Melancia:


"Nas poucas semanas antes de dar à luz, eu estava absolutamente enorme. 
Inteiramente redonda. Como a única coisa que cabia em mim era minha bata de lã verde, combinando com meu rosto sempre verde, por causa do enjoo contínuo, fiquei com a aparência de uma melancia usando botas e um pouco de batom."

Quem gosta de livros como "O Diário de Bridget Jones", vai amar Melancia. Situações engraçadas, vividas por mulheres do mundo real, digamos assim. A diferença é que, Claire, nossa protagonista é oriunda da Irlanda. Ela vê o drama de ser largada recém-parida (que expressão estranha) e ter de cuidar da filha sozinha. Como boa irlandesa, Claire sabe que precisa da família nesse momento difícil e resolve voltar para a casa dos pais. E é aí que a coisa toda fica engraçada. A família Walsh - sobre a qual Marian Keyes ainda escreve mais 3 livros, cada um mostrando uma irmã por vez - é uma família muito louca. Sempre unidos, mas cada um cuidando de sua própria vida, eles nos fazem rir e chorar.


Apesar de ser abandonada pelo marido no momento que deveria ser o mais feliz de suas vidas, Claire consegue ser bem humorada e crítica consigo mesmo. Ela não entende como e porquê James a deixou e até chega a se culpar muito pelo ocorrido. Com o passar dos meses, o crescimento de sua filha e o fim da depressão pós-parto, ela começa a se reerguer. Conhece um cara legal, volta a sair e se sentir mulher novamente. É então que James retorna. Será que ela tornará a aceitá-lo e tudo será como antes? Ou Claire aprendeu realmente a se dar valor e se tornou novamente dona do seu nariz? Isso você só vai saber se ler Melancia. ^^

É um livro bastante divertido, com tiradas ótimas e muito sarcasmo. No meio ele fica meio lento e rola aquela dúvida de "aonde tudo isso vai parar?", mas a autora consegue retomar o pique e a estória fica gostosa de novo. Recomendo!!!

Essa minha edição é de bolso, super prática já que a autora escreve romances enooormes. Os livros normais são muito pesados e não cabem na bolsa, mas alguns foram publicados assim menores. Tenho mais um da coleção nesse tamanho, os outros 6 são grandões.

E por hoje é só.


Beijocas açucaradas;





terça-feira, 25 de junho de 2013

Me rendi aos livros digitais... comprei um Kobo Mini!


Hey, girl! Tem duas coisas na vida que eu, como uma boa geek, não resisto: livros e tecnologia. Agora imagina quando unem essas duas coisas? O Kobo é um e-Reader, um leitor digital. Desde o lançamento desses leitores no Brasil que eu venho namorando, pesquisando, desejando, planejando a compra. Me decidi pela marca Kobo depois de muita pesquisa e de pesar as vantagens contra a sua concorrente, a Kindle. Considerei a plataforma mais aberta, com download permitido para qualquer site/livraria, bem mais apetecível que a proposta da Kindle de compra apenas pelo Amazon.com. E escolhi o Mini por sua praticidade e tamanho reduzido para caber até mesmo no bolso.


Todo mundo que vê o meu Kobo pela primeira vez, torce o nariz como quem diz: - Nossa, que coisa inútil! Mas não é não, viu? Em menos de um mês de uso, já estou completamente viciada. É muito bom ter uma biblioteca de cerca de 1000 livros que cabe na palma da mão. Você vai montando as suas prateleiras virtuais com livros pequenos, grandes e médios sem que aumente o peso que carrega. Ele pesa 134 gramas apenas!!! 


Eu leio muitos livros ao mesmo tempo e vários deles são super pesados, como a série "Crônicas de Gelo e Fogo" (George R. R. Martin), em que cada livro chega a ser mais grosso do que minha edição da Bíblia Sagrada da Editora Ave Maria. Em pensar que agora eu posso carregar esses livros e muitos mais de uma vez só na bolsa e sem ficar com dor nas costas. Bom demais!


Eu já era acostumada a ler livros digitais no computador (desktop), notebook e tablet; e adorava a praticidade. Mas ler num e-Reader não tem comparação, é milhões de vezes melhor. Isso porque a "tela de e-ink" é muito mais confortável para a leitura. Esse tipo de display proporciona uma imagem muito mais natural e próxima a uma página impressa em papel, com muito pouco reflexo e alta definição do texto. Quer dizer que eu leio mais e sinto menos fadiga, dor nos olhos e de cabeça. 

Além disso, a "tela de e-ink" é em preto e branco, então não rola de usar o navegador para outros fins que não seja o download de arquivos. Livros ilustrados, revistas e quadrinhos também não ficam legais nessa tela. O bom é que eu me concentro apenas na leitura e não fico me dispersando em redes sociais, como acontece ao ler em um tablet, por exemplo.


Quando fui comprar o meu (pesquisei na internet, mas comprei em uma loja física), a Lila me acompanhou. Chegamos à Livraria Cultura e as várias versões da Kobo (Kobo Touch, Kobo Glo e Kobo Mini) estavam expostos em um display. A gente chegou perto e começou a mexer, tentando ligar o treco, sem saber que ele já estava ligado. É que a tela não tem luz e nem se parece com nada que já tínhamos visto. Mas notamos que a tela estava mudando de página e começamos a entender o funcionamento. E é super simples, viu?  Depois de escolher o idioma, o resto foi fácil. Algumas horas fuçando e eu já manejava o aparelho com maestria, aproveitando todas as suas vantagens.


O Kobo Mini só tem um botão, o "On-Off". Todo a navegação é feita através da tela touchscreen. Para "virar uma página", basta tocar as laterais da tela. Direita = Adiantar. Esquerda = Voltar. O touchscreen da tela é super sensível, qualquer leve toque basta, não precisa fazer força. Achei a sensibilidade muuuuuito melhor do que a dos tablets.


É todo em material emborrachado, que não desliza e evita quedas. Está disponível nas cores preto e branco.


Você pode organizar as publicações em categorias e é muito fácil navegar e pesquisar.


O Kobo Mini vem nessa caixinha junto com o manual e um cabo mini-usb. Esse cabo serve tanto para passar dados (arquivos) quanto para carregar a bateria do e-Reader no computador. Ah sim... a bateria de um Kobo pode durar até 1 mês, dependendo do tanto que se usa. A minha carga dura menos porque eu vou lendo e parando e, ao invés de desligar o aparelho, coloco em "standby" (descanso).

Os livros podem ser baixados direto do Kobo, que tem acesso à internet via wi-fi - e aí você escolhe a livraria, site ou fichário de onde quer baixar - ou pode baixar os eBooks no seu computador e depois passá-los para o e-Reader. Já experimentei dos dois modos e eles funcionam corretamente. O arquivo que o Kobo lê é a extensão ".epub". Contudo, existem programas que convertem outros formatos para essa extensão. Eu uso o programa Calibre que tem me servido muito bem, além de fazer a conversão em questão de segundos (claro que dependendo do tamanho do livro, né?). Então fica fácil baixar livros em formato ".pdf", convertê-los e usá-los no Kobo.

Paguei 289 realidades no meu Kobo Mini na Livraria Cultura, que divide em até 10 vezes no cartão de crédito na loja física e na virtual. Que eu saiba, a venda é exclusiva à essa livraria. Achei o preço bem bacana para um eletrônico que, se eu cuidar bem, vai durar por anos e anos. O preço dos livros varia muito, mas é bem mais em conta que os livros físicos, sem falar que hoje em dia tem muita publicação grátis. Tem também o "mercado negro" dos livros digitais na internet, onde você baixa até lançamentos e best-sellers de graça (mas você não leu isso aqui no Vai Garota! *rsrs*).


Continuo amando a sensação de pegar e folhear um livro real, sentir seu cheiro e a textura de suas páginas; mas confesso que a tecnologia me conquistou. Penso que posso ter o melhor dos dois mundos, continuando com minha biblioteca sólida, mas sempre experimentando na abstrata.

Update (19:38): Surgiu uma dúvida nos comentários e eu lembrei que dá sim para fazer anotações nos livros digitais no Kobo. Você clica na parte em que quer a nota e vai surgiu uma caixa de diálogo. Aí é só selecionar onde quer a nota e escrevê-la. Além do mais, dá para ver na hora o significado das palavras porque o Kobo tem um dicionário embutido. ^^

E você, o que acha dessa novidade? Compraria um e-Reader?


Cyber beijos;





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