domingo, 11 de dezembro de 2016

Vida de casada - Agentes duplos e datas comemorativas


Olá, olá, olá, garota linda do meu ♥!

Primeiramente quero agradecer meu lindo marido pela sugestão do tema e do título do post de hoje. Valeu, amore!


Segundamente (*rsrs*), o assunto hoje é de grande sofrência. Vem cá, me dá a mão se você é casada e às vezes precisa virar uma agente dupla para o bem de todos e felicidade geral da nação. Se você é solteira, segura a minha mão também porque as "mulé" tem que ser "amíguis" e ajudar as "coléguis" nos momentos de aflição. 


Quando a gente é solteira, temos uma família, com todos os seus dramas e ridículos, com os momentos bons e ruins. A gente começa a namorar, daí passa a frequentar a casa do mozão, conhece as tias fofoqueiras, a sogra cobrinha (ou a gente boa também, né?), o sogro bravinho, os cunhados folgados, o tiozão que usa camisa polo, bermuda quadriculada, meia até o joelho e sapatênis... #obrafictícia #qualquersemelhançaémeraconindência.


Mas a bagaça só fica realmente séria depois do casório porque, até então, sempre que você não quer encarar a parentela do amado, é só ficar em casa, dizer que sua mãe não deixa você passar o domingo longe da vovó ou que está com uma enxaqueca danada. Depois de trocar alianças, meu bem, a família dele é sua também. E, do mesmo jeito, a sua família é dele depois do sim. Mesmo que os cônjuges não entrem num acordo, e sempre têm aquela infame discussão: "Vai lá com a sua família!" ou "Minha não, o problema é todo teu". Quando nos casamos, para evitar confusão e briga desnecessária, a gente amplia o conceito de família e vai agregando parente.


Desde antes de nos casarmos, marido e eu já tínhamos adotado a família um do outro. Meus sobrinhos pedem a bênção e chamam marido de tio há muitos anos. Meu sogro já disse mais vezes eu te amo para mim do que para os próprios filhos (#chupa). Mas, quando nos casamos, essa responsabilidade pesou mais. Quando chega a época de datas comemorativas, os planos do Sr e Sra Smith Rodrigues precisam ser traçados, repassados e colocados em prática. Fazemos assim:

  • Dias da mães: ele não tem mais a mãe, então passa a data com a minha família, com minha mãe, avó, tias e irmã...
  • Dias dos pais: eu não tenho mais meu pai, então vou lá ficar com sogro, sogro-avô, tio e cunhados.
  • Semana santa: passamos quase todos os dias na igreja, nas várias celebrações do período, mas sexta-feira santa é na casa da minha mãe ou irmã. Domingo de Páscoa, geralmente é com churrasco na casa do avô dele. Já aconteceu algumas vezes do meu sogro convidar toda a minha família para almoçar lá também e foi bem legal.
  • Nossos aniversários: Eu: almoço com mamis, jantar com ele, bolo no fim de semana com a minha família. Ele: almoço com pai e irmãos, jantar comigo, bolo no fim de semana com minha família.
  • Natal: uma caso a parte.

Tá chegando o Natal... que é o caso mais delicado. Ficava bem difícil encontrar a família do marido porque sempre vamos à missa, que começa às 20 horas e a família dele não conseguia esperar a gente chegar da igreja para ceiar. Afinal, eles também tem mais o que fazer e outros lugares para estar, né? Sem falar que na minha própria família tem uma ceia tradicional, com distribuição dos presentes e tudo. Como a meu lado da equação sempre vai à missa antes, acabávamos continuando a noite com eles mesmo. Mas acontece que meu sogro ficou meio enciumado. Ele também queria reunir sua família no Natal. E aí? Como proceder???


Eis que meu super cunhado resolveu o problema (Guih, seu lindo! ♥). Há dois anos (estamos indo pro terceiro!) temos uma nova tradição: o jantar de Natal. É assim: mais ou menos às 18 horas, portanto duas horas antes da missa, os Rodrigues (incluindo aí namorados, maridos, esposas, tico-tico no fubá) jantam juntos.


Assim a gente passa um tempo junto, comemora, marido e eu vamos à missa (com a barriga cheia! *rsrs*) em seguida e os outros ficam livres para passarem a ceia de Natal onde quiserem. Esse ano estamos até organizando um amigo-oculto. #orgulho


É claro que dá trabalho, a gente passa mais tempo na cozinha e tem a correria para se arrumar... mas quer saber? Vale muito a pena! Estar com quem amamos e dividir bons momentos, vale o peru inteirinho!


Ai, quase me esqueci! Também existem os avós! Além dessa maratona toda, nas datas comemorativas, também tem que passar na casa dos velhinhos e dar um cheiro em cada um. E as avós são mais difíceis que os sogros, viu? Tem que ir lá pelo menos 2 vezes no mês ou começa o drama. *rsrs* Mas a gente vai, com muito carinho, mesmo que seja rapidinho só pra dar um oi.


Com jeitinho e com carinho dá para encaixar mãe, pai, avós, irmãos, cunhados, tios, primos, afilhados, amigos... todo mundo (!!!) nos fins de semana... sem falar os aniversários, batizados, casamentos, primeira eucaristia, crisma, etc... Ser família não é mole não... mas a gente ama muito tudo isso!

Agora, abra o seu coração e digite pra valer... Me conta, por favor... como é que você faz nas datas comemorativas? Precisa ser agente duplo ou tá no esquema "cada um por si e Deus por todos"?

FUI!!!!



XOXO





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